REDUÇÃO DO ICMS: Indústria coureiro-calçadista comemora medida esperada há mais de 10 anos
Empresários da região falam sobre decreto estadual que passará a valer a partir de 2024
O decreto que reduz de 4% para 3% a incidência do imposto para as indústrias do setor coureiro-calçadista tem sido celebrada por empresários e entidades do setor que esperam pela diminuição do imposto há mais de uma década. Com entrada em vigor a partir de janeiro de 2024, a medida pretende alavancar a economia gaúcha.
O empresário Rogério Müller, da Calçados Divalori de Três Coroas conta que o Sindicato da Indústria de Calçados de Três Coroas (SICTC) defende o pleito desde 2011, quando foi presidente da entidade.
"A primeira solicitação datada de 19 de dezembro de 2011, pois desde aquela época já estávamos prevendo a dificuldade do setor calçadista do RS, devido a nossa disparidade tributária em relação aos demais estados. Pensamos que a possibilidade mais plausível e possível de conseguirmos era a equivalente a do nosso estado vizinho, Santa Catarina, onde o ICMS efetivo era 3% sobre o faturamento", explica.
Para o empresário, com o decreto do governo estadual toda as indústrias calçadistas do Rio Grande do Sul poderão competir de igual para igual. "Favorecendo a venda dos nossos produtos gerando empregos e renda para nosso Estado. A indústria de calçados emprega desde o jovem ao mais idoso, com qualificação ou não. Acredito que com essa equivalência poderemos vender mais a partir de 2024 com um preço competitivo em relação aos demais estados da federação. Todos ganham", ressalta.
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Mais faturamento e mais empregos
O atual presidente do SICT, João Batista Vargas de Souza, também comemora o projeto da redução do ICMS. Para ele, ao atender toda a cadeia gaúcha do sapato, o segmento se torna mais competitivo e atraente. Ele lembrou também da escolha por outras regiões do País, como o Espírito Santo que conquistou empresas do RS oferecendo isenção de impostos.
"Outros estados tinham uma guerra fiscal forte e a gente só olhava e perdia. Sabemos que a qualidade do calçado brasileiro tem a ver com as fábricas gaúchas, que são as principais exportadoras do País. Muitas empresas tiveram como alternativa faturar no Espírito Santo, foi o jeito que acharam para sobreviver. Acima de 10 mil pares compensava ir para lá. Agora, com a medida do governo gaúcho, se faz justiça", afirma o presidente do sindicato.