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Bombeiros mirins fazem formatura em Sapiranga

Foram 24 alunos formados no projeto da corporação que estimula conscientização, boas práticas e responsabilidade

Publicado em: 16.10.2023 às 03:00 Última atualização: 16.10.2023 às 06:48

Neste sábado (14), vinte e quatro crianças foram formadas no Projeto Bombeiro Mirim, em Sapiranga. A solenidade ocorreu no Centro de Cultura Lúcio Fleck e contou com a presença de autoridades e familiares que prestigiaram o momento.


Os formandos desta edição do projeto educativo | Jornal NH
Os formandos desta edição do projeto educativo Foto: Carla Fogaça/GES-ESPECIAL

"As crianças atingiram todos os objetivos propostos, e minha saudação especial ao time de instrução que não tinha participado de qualquer edição anterior do projeto, e cumpriu a missão de maneira louvável", diz o capitão do Corpo de Bombeiros de Sapiranga, Tiarles Gularte de Almeida.


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Os formandos passaram por uma série de atividades, que eram realizadas quinzenalmente aos sábados, desde abril deste ano. "O projeto trouxe aos bombeiros mirins disciplina e conhecimento que não são abordados com amplitude no currículo escolar normal. Conseguimos alcançar nossos objetivos", enfatiza Gularte.

O objetivo do projeto é despertar nos jovens a cultura de prevenção de acidentes e sinistros de diversas naturezas, além de reforçar valores como cidadania, respeito e civismo. "Atingindo isso, Sapiranga terá cada vez mais cidadãos que trilhem e busquem o caminho do bem", explica o capitão.

Conforme a professora Simone Garcia, 42 anos, que foi na formatura prestigiar a filha de amigos, a iniciativa de Sapiranga com o projeto é muito boa e auxilia na formação do caráter da criança. "Pelo que acompanho da Mariáh (integrante do projeto) a iniciativa foi muito positiva e envolve não só a ela, mas a família e todos que estão em volta. Como professora, posso dizer que o projeto é muito válido, pois ensina a disciplina", afirma Simone. 

Valores e inclusão integram o projeto

Os formandos do Projeto Bombeiro Mirim têm idades entre 9 e 12 anos, com exceção de Mateus Emanuel Vagner, que tem quase 22 anos. Conforme Gularte, o projeto também é sobre inclusão, e nessa turma foi a vez de Mateus.

O jovem nasceu com hidrocefalia, que afetou a fala, a parte motora e o aprendizado. Porém, nenhuma limitação tirou de Mateus o sonho de se tornar um bombeiro. "Eu quero ser bombeiro", foi o que disse enquanto aguardava a entrada dos formandos.

Para a mãe de Mateus, Elen Cristina Dapper, 52, o projeto foi a realização de um sonho. "Ele tem muita determinação e há pouco tempo surgiu o desejo dele ser bombeiro, encontramos no projeto a oportunidade dele realizar esse sonho e se sentir acolhido", conta Elen.

A mãe de Mateus reforça, ainda, que o projeto superou as expectativas dela mesma. "Em termos de educação, pontualidade, responsabilidade, ele cresceu muito. Eu perguntei aos formandos se era melhor ser melhor que o outro, ou ser melhor para o outro. Todos responderam ser melhor para o outro", comenta Elen.

Carla Fogaça

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Carla Fogaça

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