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Notícias | Rio Grande do Sul Reforma RS

Votação da parte mais polêmica do pacote de Eduardo Leite é adiada para janeiro

Decisão veio após reuniões com deputados do MDB e do PSDB, que pediram mais tempo para analisar as mudanças. Mesmo assim, um projeto do pacote deve ir a plenário nesta terça

Publicado em: 16.12.2019 às 20:39 Última atualização: 16.12.2019 às 21:57

Governador se reuniu nesta segunda-feira com deputados estaduais da bancada do PSDB e do MDB Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini
A parte mais polêmica do pacote de reformas proposto pelo governador Eduardo Leite (PSDB) será votada em convocação extraordinária pela Assembleia Legislativa prevista para janeiro do próximo ano. No início da noite desta segunda-feira o governador decidiu retirar o pedido de urgência da parte do pacote que envolve principalmente as carreiras dos professores e militares.

A decisão de retirar a urgência e jogar a votação para janeiro veio depois de uma longa reunião com deputados do MDB, que queriam mais tempo para analisar o assunto. Eles insistiram que se os projetos fossem a plenário nesta terça-feira, conforme previsto, a bancada votaria contra. Em outra reunião Eduardo Leite conversou com deputados do próprio partido e eles também pediram o adiamento.

No início da noite o líder do governo na Assembleia, Frederico Antunes (PP), reuniu a maioria dos deputados da base aliada para discutir o assunto. Ele cobrou que, em janeiro, os projetos precisam ser votados. Com a mudança, nesta terça-feira a Assembleia deve votar apenas um dos oito projetos do pacote. É o PLC 503, que aumenta as alíquotas previdenciárias de servidores civis ativos e inativos.

Ao todo, o pacote apresentado pelo governador é composto por oito projetos, sendo um projeto de lei; seis projetos de lei complementares; e uma proposta de emenda à Constituição (PEC). Com a exceção da PEC, todas as demais propostas tinham regime de urgência, o que obrigava que a votação ao menos tivesse início nesta terça-feira.

Até as 22 horas o governo do Estado não havia divulgado um posicionamento oficial sobre a mudança de planos. Entidades que representam professores estaduais e policiais civis, que estão em greve, também não haviam comentado a decisão de adiar a votação dos projetos mais polêmicos. Os sindicatos devem se reunir nesta terça-feira para alinhar os próximos passos do movimento.

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