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Notícias | Rio Grande do Sul Planalto

Polícia Civil encerra inquérito policial da morte do menino Rafael

Rafael Mateus Winques, de 11 anos, foi assassinado no dia 15 de maio; a mãe, Alexandra Salete Dougokenski confessou o crime

Publicado em: 02.07.2020 às 20:03 Última atualização: 02.07.2020 às 20:07

Mãe confessou o homicídio de Rafael Mateus Winques Foto: Rafael Winques-Facebook/Reprodução
Nesta quinta-feira (2) a Polícia Civil encerrou o inquérito que apura a morte do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos. Rafael foi assassinado no dia 15 de maio no município de Planalto, norte do Estado. O corpo dele foi localizado dez dias depois. A mãe, Alexandra Salete Dougokenski, confessou o crime.

A Polícia Civil concluiu o procedimento com o pedido de prisão preventiva de Alexandra. O inquérito totalizou 1.370 páginas, com quatro volumes e cinco anexos. Ela foi indiciada por homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e falsidade ideológica.

Entenda o caso

A investigação teve início com a notícia do desaparecimento da criança, registrado pela própria mãe, na Delegacia de Polícia de Planalto. Os dias seguintes foram marcados por incessantes buscas realizadas por equipes da Polícia Civil, da Brigada Militar, do Corpo de Bombeiros, do Ministério Público, do Conselho Tutelar e por toda comunidade de Planalto.

No dia 25 de maio, após diversas diligências, a equipe que investigava o fato suspeitou do comportamento da mãe de Rafael, Alexandra, ocasião em que resolveu confrontá-la com os indícios de que ela possuía envolvimento com o desaparecimento.

A partir daí, ela resolveu confessar o seu envolvimento com a morte de Rafael, alegando, porém, que a morte havia ocorrido, de forma acidental, após ter ministrado dois comprimidos do medicamento Diazepan. Na sequência, ela apontou o local exato em que havia ocultado o cadáver do seu filho.

Diante da notícia da morte de Rafael e com a confissão de Alexandra de que a morte havia ocorrido por ato voluntário, porém não desejado por ela, a Polícia Civil designou uma força-tarefa para acompanhar a investigação, a fim de esclarecer se, de fato, a morte havia ocorrido de forma acidental ou se havia ocorrido de forma intencional; e, caso fosse detectado que a morte havia ocorrido de forma intencional, que fossem apuradas e determinadas a motivação e a dinâmica do fato.

No curso da investigação, foram ouvidas dezenas de pessoas e solicitadas quebras de sigilo bancário, telefônico, dentre outras medidas cautelares, a fim de verificar se o fato havia ocorrido nos termos narrados inicialmente pela investigada, bem como para verificar se havia tido a participação de uma terceira pessoa na cena do crime.

Nesse sentido, todo o conjunto probatório apontava para uma morte intencional, provocada pela ação voluntária e desejada por Alexandra. A investigação apontou, ainda, que Rafael vinha, de forma reiterada, desobedecendo às ordens da mãe no que diz respeito ao uso do celular, chegando-se ao motivo do assassinato ocorrido na madrugada do dia 15 de maio, o que foi corroborado durante o interrogatório.

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