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Notícias | Rio Grande do Sul Projeção

Meteorologistas alertam para chance de novo ciclone extratropical no Sul do País

Contudo, fenômeno não deve ter o mesmo potencial de destruição que o 'ciclone bomba' desta semana

Publicado em: 03.07.2020 às 10:41 Última atualização: 03.07.2020 às 10:41

'Ciclone bomba' no dia 1º de julho Foto: MetSul/Reprodução
Meteorologistas alertam para a possibilidade de mais um ciclone extratropical no Sul do País nos próximos dias. De acordo com a MetSul, vários modelos numéricos apontam para a formação do novo centro de baixa pressão e o seu aprofundamento junto à costa do Rio Grande do Sul no dia 8 de julho.

Contudo, no momento, trata-se apenas de uma projeção. "A MetSul trata o ciclone no momento como uma possibilidade. Nos próximos dias, estaremos atentos à situação e em caso de necessidade de alerta estes serão emitidos."

Além disso, pelos dados de hoje, os modelos não indicam um fenômeno com grande potencial de destruição como o último "ciclone bomba".

O sistema que está em formação é "de baixa pressão com centro ao redor de 1000 hPa ou até acima na costa do Rio Grande do Sul. Não é um valor de pressão muito baixo. Para se ter ideia, o ciclone desta semana teve pressão de 975 hPa logo a Sudeste do Rio Grande do Sul, o que é um valor muito baixo. Assim, pela informação disponível hoje, não seria ciclone muito intenso".

Ciclones extratropicais são comuns

Ciclones extratropicais são rotineiros no Atlântico Sul, especialmente nos meses de outono, inverno e primavera. Em abril, o Rio Grande do Sul teve quatro ciclones. Apenas um deles foi intenso e fez estragos no litoral sul gaúcho pela forte agitação marítima.

Segundo a MetSul a questão não é se teremos um novo ciclone e sim se ele será intenso e com potencial destrutivo igual ou maior que o último. "Isso também é uma certeza que ocorrerá, mas não se sabe quando. Pode ser ainda neste ano, pode ser ano que vem ou apenas daqui a alguns anos", explicam os meteorologistas.


Mapas de projeções

Os mapas mostram as projeções dos modelos GFS dos Estados Unidos e o CMC do Canadá. Como se observa, o modelo canadense forma o ciclone mais próximo do litoral sul do Estado enquanto no norte-americano o indicativo é que o centro de baixa pressão viria a se aprofundar junto ao litoral norte gaúcho.

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