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Notícias | Rio Grande do Sul Combate à pandemia

Por que o governo Leite estuda mudanças no distanciamento controlado

Prefeitos pedem ao governo gaúcho que prazo de vigência das bandeiras passe de 7 para 15 dias

Por João Victor Torres
Publicado em: 21.07.2020 às 03:00 Última atualização: 21.07.2020 às 10:06

Nenhum dos cinco blocos intermunicipais da região conseguiu reverter a decisão prévia do governo do Estado divulgada sexta-feira passada e, dessa forma, permanecem na bandeira vermelha pelos indicadores aferidos na 11ª rodada do modelo de distanciamento controlado. Com isso, seguem sob restrições mais severas às atividades econômicas e de circulação de pessoas.

Foto por: Governo do Estado
Descrição da foto: Mapa Distanciamento Controlado - 10ª rodada
Apesar disso, os grupos liderados por Novo Hamburgo, Canoas e Capão da Canoa nem sequer recorreram. Já Taquara e Caxias do Sul até tentaram o regresso para as normas mais brandas de risco médio que estão previstas no protocolo da bandeira laranja, mas não levaram.

Porém, o governador Eduardo Leite sinalizou, ontem, que o Piratini deve até quarta-feira promover reuniões com prefeitos, por intermédio da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), com objetivo de discutir eventuais alterações que podem, até mesmo, modificar pontos como o período de vigência das regras que, atualmente, valem por uma semana após a confirmação da classificação de risco imposta a cada uma das 20 localidades gaúchas previstas no plano.

"A gente vai propor algumas coisas e vamos receber sugestões das associações para definição de alterações na forma de gestão, que nós queremos que seja mais compartilhada na definição dos protocolos", afirma Leite. Por outro lado, o governador garante que o modelo de distanciamento controlado, com análise de indicadores e aplicação das bandeiras, permanecerá sendo a principal política de enfrentamento à pandemia.

Entidades

Presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen defende que é o momento de reestruturar o modelo, mas que isso deve ocorrer com diálogo. Entre os pontos que devem ser requisitados pela entidade está que seja assegurado mecanismo possibilitando maior previsibilidade não só aos gestores municipais, mas também a comerciantes e à indústria. "Várias associações encaminharam sugestões para modificações e melhorias no decreto, das mais diversas, uma delas é para que as bandeiras tenham (vigência de) 15 dias. Além disso, há sugestões para mudanças nos protocolos de prevenção", sublinha.

Flexibilização em protocolos confirmada

O governo confirmou mudanças em protocolos de bandeira vermelha e preta. A primeira amplia o teto de operação aos setores da agricultura, pecuária, produção florestal e pesca. A outra inclui o pague e leve sob agendamento para as regiões com risco alto, em serviços de higiene e hospedagem de animais (pet shops).

 

Oito regiões na bandeira vermelha

Segundo o governador Eduardo Leite, o Estado tem "observado que há uma situação mais grave concentrada nas regiões de bandeira vermelha, principalmente na Região Metropolitana (de Porto Alegre)", sinaliza. Sendo assim, reitera que os grupos sob referência de Novo Hamburgo, Canoas, Capão da Canoa e Taquara exigem cuidados e atenção redobrada.

 

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