Após a Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) consultar os prefeitos, mais de 94% foram contrários ao retorno das aulas presenciais por meio do ensino infantil a partir de 31 de agosto. A proposta foi sugerida pelo Estado à entidade, segundo o governador Eduardo Leite, como forma de se estabelecer um diálogo pois um eventual retorno exige tempo de preparação às famílias, aos alunos, professores e também para que sejam providenciadas as medidas de segurança necessárias, como compra de equipamentos e o distanciamento seja assegurado.
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O governador ressaltou que este cenário se trata de uma possibilidade e que, se for colocada em prática, será estruturada com turmas e horários reduzidos, sendo que a preferência seguirá a ser do ensino remoto, ou seja, à distância. Além disso, o retorno não seria obrigatório e se destinaria aos pais que não possuem condições de cuidar dos filhos em casa para que, assim, possam contar com as estruturas escolares para que as crianças permaneçam em segurança.
Reunião é hoje
Os dados coletados no levantamento da Famurs serão levados ao Estado nesta quarta-feira, dia 19, conforme informou a assessoria de imprensa da entidade que representa os municípios gaúchos. O encontro ocorrerá às 9 horas, por videoconferência. Presidente da Famurs e prefeito de Taquari, Maneco Hassen se reunirá com o secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Agostinho Meirelles, para tratar o assunto.