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Notícias | Rio Grande do Sul Crime brutal no Carrefour

Imagens mostram início de confusão antes do assassinato brutal de João Alberto

PM temporário Giovane Gaspar da Silva e o vigia Magno Braz Borges tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 22.11.2020 às 11:28 Última atualização: 22.11.2020 às 11:32

Foto por: Reprodução
Descrição da foto: Confusão começou após desentendimento com caixa
Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram o início da confusão que terminou com a morte brutal de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, ocorrida no Carrefour em Porto Alegre na noite da última quinta-feira (19), véspera do Dia da Consciência Negra. O advogado William Vacari Freitas, que defende o policial militar temporário, Giovane Gaspar da Silva, anexou na investigação policial que apura a morte imagens que mostram o momento em que o soldador deu um soco no vigia, Magno Braz Borges. Logo em seguida, João Alberto apanha dos seguranças até a morte. Conforme laudo inicial da perícia, a causa da morte foi asfixia.

João Alberto estava próximo ao caixa do mercado quando passou a ser acompanhado pelos vigias até a saída do estacionamento. Os dois tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça e vão responder por homicídio triplamente qualificado - por motivo fútil, asfixia e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

Questionado sobre a conduta do PM, Freitas afirmou que a defesa irá se pronunciar ao término do inquérito policial ou quando forem concluídos todos os laudos periciais. Em depoimento, os vigias permaneceram em silêncio.

A morte brutal de João Alberto gerou revolta em todo o País e protestos em diferentes cidades. Em Porto Alegre, um ato realizado em memória do cliente negro terminou em confronto entre manifestantes e a Brigada Militar, na noite passada. Beto, como era conhecido, foi sepultado neste sábado na capital gaúcha.


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