Jogos de azar | Operação bloqueia cerca de R$ 17 milhões de suspeitos de lavagem de dinheiro
Ofensiva acontece no RS, na capital e litoral norte; e em São Paulo e Rio de Janeiro
Sentido Sul-Norte do eixo principal da nova ponte do Guaíba deve ser liberado nesta segunda-feira
Banrisul muda data de contratação da antecipação do 13° dos servidores estaduais
Impasse na votação das alíquotas de ICMS para 2021
A ofensiva é realizada por meio da Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro, do Departamento Estadual de Investigações Criminais, com o apoio das Polícias Civis de Rio de Janeiro e São Paulo.
Investigação
De acordo com o delegado Marcus Viafore, a operação é resultado de 1 ano e 4 meses de investigação, originária de informações que foram encaminhadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Conforme a investigação, há suspeitas da existência de um complexo esquema de reciclagem de capitais oriundos do jogo ilegal, liderado por um suspeito que atua há, pelo menos, duas décadas na prática contravencional.
De início, descobriu-se que há intensa atividade envolvendo jogos ilegais por parte dos investigados. Da mesma forma, pelo que se viu, o líder da organização criou uma empresa em nome de sua esposa e filhas para “blindar” seu patrimônio, justamente para evitar que fosse alvo de investigações.
Além disso, descobriu-se que o investigado é sócio ou administrador de fato (sem constar no quadro social) ou de direito, de mais cinco empresas, nas áreas de depósito de mercadorias ou móveis para terceiros, agenciamento e gestão de carreira de jogadores de futebol, locação de veículos e agenciamento de atores para fornecimento de figurantes e atuação para produções de TV, cinema e publicidade, esta última com sede na cidade de Rio de Janeiro/RJ, as quais transacionam entre si.
Há indícios de que essas empresas são usadas para lavar o capital sujo dos jogos ilegais. Essa organização é composta por um líder, operador financeiro, gerente da banca, laranjas e diversos arrecadadores.