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Notícias | Rio Grande do Sul Covid-19

Do laboratório à aplicação: conheça o caminho da vacina

Antes de chegar às salas de vacina dos municípios, imunizantes percorrem longo trajeto

Publicado em: 22.04.2021 às 17:22 Última atualização: 22.04.2021 às 21:22

Vacina Covid Foto: Adobe Stock

Para dar continuidade à campanha de vacinação contra a Covid-19, cidades do Vale do Sinos aguardam a chegada de uma nova remessa ao Estado. Nesta sexta-feira (23) pela manhã, o Rio Grande do Sul deve receber do governo federal 192.750 doses da AstraZeneca e outras 50.200 doses da Coronavac. A reposição nem sempre ocorre na velocidade desejada, a ponto de evitar a interrupção das aplicações. É que além do ritmo de produção dos laboratórios, os imunizantes percorrem um longo caminho até as salas de vacina de cada município.

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Atualmente, o Brasil conta com duas fornecedoras de vacinas: a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Butantan. Nas próximas semanas, a Pfizer também passará a integrar a lista. Desses laboratórios, os frascos de vacina são enviados ao Ministério da Saúde, que os armazena em câmaras frias na Central Nacional. Essa Central possui estrutura para guardar, inclusive, vacinas que exigem congelamento em baixíssimas temperaturas, como a Comirnaty (da Pfizer).  

Ao chegar ao RS, em caixas térmicas, os imunizantes são acondicionados na Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre. O espaço conta com sete freezers com capacidade de 550 litros, operando à temperatura média de - 20 graus.

O caminho da vacina Foto: Reprodução
Da capital, a vacina precisa viajar e chegar a todas as regiões do estado. Para organizar essa distribuição, existem as Centrais Regionais, 18 no total. O transporte dos imunobiológicos para essas regionais, é feito pela Ceadi em um caminhão-baú refrigerado ou em um veículo de menor porte. Os frascos são enviados dentro de caixas térmicas. 

Ao chegar às regiões, a vacina é finalmente liberada aos municípios, que enviam as doses para suas Centrais Municipais ou salas de vacina. Veja na ilustração ao lado o caminho detalhado. 

O Rio Grande do Sul conta com 1.942 salas de vacina e 206 Centrais Municipais. Esses espaços possuem apenas com refrigeradores ou geladeiras comuns, preparados para armazenar vacinas que não exijam temperaturas negativas. Por isso, a distribuição da vacina da Pfizer para o interior do Estado ainda é um desafio.

Dados da vacinação no RS

Até a quarta-feira (21), o RS havia aplicado mais de 2,5 milhões de doses desde o início da campanha, segundo o consórcio de veículos de imprensa. Mais de 17% da população recebeu a primeira dose, e 5,1% dos gaúchos já estão totalmente imunizados.

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