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Abaixo, confira uma lista com cinco pontos para compreender a reviravolta ocorrida no RS nesta terça-feira.
O sistema de cogestão, que permite aos municípios adotarem regras mais brandas à bandeira da região, está suspenso até 10 de maio. A medida foi tomada para evitar que os municípios adotem protocolos compatíveis à bandeira laranja, uma vez que os indicadores ainda apontam risco alto (vermelha).
A salvaguarda regional será extinta para bandeira preta, ou seja, o mecanismo deveria ser acionado quando a relação entre leitos de UTI livres e ocupados por pacientes com Covid-19 chegava a 0,35. Agora, a salvaguarda fica mantida para bandeira vermelha.
Assim, quando uma região apresentar bandeira vermelha ou preta no Indicador 6 (hospitalizações para cada 100 mil habitantes da região) e o Indicador 8 (leitos livres/leitos Covid da macrorregião) estiver menor ou igual a 0,8, a trava é acionada e a região será classificada em bandeira vermelha mesmo que a sua média for mais baixa.
Como pelo novo decreto, que ainda precisa ser publicado, o Estado todo volta à bandeira vermelha, as aulas presenciais estão permitidas. Até o momento, ainda não está claro se podem voltar todas as séries ou se fica mantida apenas o retorno da Educação Infantil e o 1º e 2º Ano do Ensino Fundamental.
Na prática, as regras da bandeira vermelha não devem alterar a rotina atual dos gaúchos – sem contar, obviamente a situação da Educação. Os protocolos que seguirão até o dia 10 de maio são os mesmos adotados atualmente devido ao modelo de cogestão.
O governador Eduardo Leite confirmou que o atual modelo do Distanciamento Controlado já tem data para acabar: 10 de maio, quando completa um ano de vigência. O Estado deverá adotar um novo modelo de gestão da crise sanitária, mas que ainda será debatido.
