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Notícias | Região Reação

Descontentes, prefeitos querem mais autonomia para definir protocolos

Em reunião da Famurs, gestores demonstraram apoio a mudanças no atual modelo de distanciamento controlado e criticaram falta de diálogo do governo do Estado

Por Ermilo Drews
Publicado em: 27.04.2021 às 15:22 Última atualização: 27.04.2021 às 15:37

Luciano Orsi afirma que postura do governo do Estado tem gerado descontentamentos Foto: Marina Mentz/GES-Especial
Em reunião da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) na tarde desta terça-feira (27), ficou evidente o descontentamento de prefeitos com o impasse relacionado à volta às aulas.

Presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars), o prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi, afirma que há contrariedade e indignação por parte dos prefeitos pela falta de diálogo do governo do Estado com os municípios. “A maioria se mostra favorável ao retorno das aulas, mas essa confusão criada pelo Estado e essa insistência de só comunicar aos prefeitos as decisões já tomadas, muitas vezes pela imprensa, está deixando muitos de nós insatisfeitos. O governador decide sozinho, mas quem precisa cumprir os protocolos e fiscalizar são os municípios", critica.

De acordo com Orsi, o presidente da Famurs, Maneco Hassen, adiantou que a intenção do governo do Estado é manter a bandeira vermelha sem a cogestão até o fim da próxima semana, com o retorno das aulas, e, após este período, implantar um novo modelo de distanciamento controlado. “Como será, ainda não sabemos. Prefeitos defendem que se tenha mais autonomia, de repente adotando protocolos determinados pelas regiões, mas isso não está definido. Certo é que os gestores municipais querem participar desta definição”, afirma. “A opinião é que o modelo atual já está descaracterizado. Este modelo de distanciamento está fadado ao fim", avalia.

Para Orsi, o próprio governador Eduardo Leite gerou confusão em relação à retomada das aulas ao manter em vigor a bandeira preta na última sexta-feira (23). “Os indicadores do próprio sistema de distanciamento controlado apontavam para a bandeira vermelha na maioria das regiões. Com isso, não teria problema com o Judiciário para o retorno das aulas”, conclui.

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