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Notícias | Rio Grande do Sul Região Metropolitana

Municípios informam falta de mais de 20 mil doses para zerar fila pela Coronavac

Levantamento foi feito pela 1ª Coordenadoria Regional de Saúde com oito cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre

Por Joyce Heurich
Publicado em: 20.05.2021 às 13:12 Última atualização: 10.07.2021 às 16:20

Municípios informam falta de mais de 20 mil doses para zerar fila pela Coronavac Foto: Divulgação/Governo de São Paulo

Oito cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre comunicam a falta de 21.428 doses de Coronavac para zerar a fila pelo imunizante. Esse é o resultado parcial de um levantamento que começou a ser feito na quarta-feira (19) pela 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) junto aos secretários municipais. O município que informou o maior número de doses faltantes foi Gravataí, com déficit de 4.815 unidades, seguido por Novo Hamburgo, com 4.490 doses pendentes. Veja a lista completa abaixo.

Na contramão da escassez, Taquara registrou sobra de doses. O número de vacinas excedentes, porém, não foi divulgado à imprensa. Segundo a Prefeitura, os frascos extras ficarão armazenados até que haja orientação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde.

No total, a 1ª CRS é referência para 66 cidades gaúchas. As demais não haviam respondido ao questionamento até o fim da manhã desta quinta-feira (20).

A apuração ocorre depois que o Estado distribuiu uma remessa de 251,2 mil doses às prefeituras, prometendo acabar com a demanda por segundas doses atrasadas, mas acabou sendo contestado pelos municípios, que informam que o quantitativo era insuficiente. O motivo pelo qual os números não batem também é investigado pela Coordenadoria. 

Entre as possibilidades, está o uso de lotes destinados à segunda dose (D2) para aplicação de primeira dose (D1) nos municípios. Isso pode ter acontecido para compensar a falta de D1 nas cidades, já que o público real era maior do que o público estimado com base nos dados do Ministério da Saúde. Consequentemente, faltariam doses para a segunda aplicação. Essa explicação, entretanto, ainda será confirmada pela 1ª CRS. 

O que diz a SES?

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (SES), "matematicamente" as quantidades enviadas aos municípios estão corretas. Como hipóteses para justificar a discrepância nos números, além da possibilidade de uso equivocado da D2 como D1, a pasta aponta possíveis falhas nos registros e migrações entre municípios, ou seja, pessoas que tomaram a primeira dose em um lugar e agora precisam tomar a segunda em outro (por possuírem imóvel em mais de uma cidade).

Na tarde desta quinta-feira, a SES afirmou que segue monitorando os dados de vacinação informados pelos municípios ao SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações) para avaliar medidas que ajudem as cidades a completarem o esquema vacinal.

Número de doses faltantes:
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