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Notícias | Rio Grande do Sul MONKEYPOX

Quarto caso de varíola dos macacos é confirmado no RS

Trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, que viajou para o exterior recentemente

Por Redação
Publicado em: 15.07.2022 às 10:57 Última atualização: 15.07.2022 às 10:59

Mais um caso de varíola dos macacos (monkeypox) foi confirmado no Rio Grande do Sul pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, que viajou para o exterior recentemente. O município onde ele reside não foi divulgado pela SES. O caso foi notificado na quarta-feira (13).

Quarto caso de varíola dos macacos é confirmado no RS
Quarto caso de varíola dos macacos é confirmado no RS Foto: Adobe Stock
Até o momento, são quatro casos confirmados no Estado. Todos já passaram por atendimento médico e estão sendo monitorados pela SES e pela Secretaria de Saúde do município.

Casos confirmados no Estado:

  • dois homens residentes na Região Metropolitana;
  • um homem do exterior, em visita à Região Metropolitana;
  • uma mulher do interior do Rio Grande do Sul.

Sobre a doença

A monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.

A doença causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas. O período de incubação é de seis a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que, para o Rio Grande do Sul, é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.

Sintomas

É considerado um caso suspeito o de qualquer pessoa que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, associada ou não a adenomegalia ou relato de febre. E também:
- Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
- Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;
- Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
Ou ainda:
- Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

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