Quarto caso de varíola dos macacos é confirmado no RS
Trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, que viajou para o exterior recentemente
Mais um caso de varíola dos macacos (monkeypox) foi confirmado no Rio Grande do Sul pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Trata-se de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre, que viajou para o exterior recentemente. O município onde ele reside não foi divulgado pela SES. O caso foi notificado na quarta-feira (13).Até o momento, são quatro casos confirmados no Estado. Todos já passaram por atendimento médico e estão sendo monitorados pela SES e pela Secretaria de Saúde do município.
Casos confirmados no Estado:
- dois homens residentes na Região Metropolitana;
- um homem do exterior, em visita à Região Metropolitana;
- uma mulher do interior do Rio Grande do Sul.
Sobre a doença
A monkeypox é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados.
Indústria calçadista da região abre filial dentro de penitenciária
Conheça o projeto da nova sede da SSP e o que será feito com terreno do prédio que incendiou
Mais duas mortes por dengue são confirmadas no Rio Grande do Sul
O diagnóstico da doença é realizado de forma laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético. O teste deve ser realizado em todos os pacientes que forem enquadrados na definição de caso suspeito. As amostras estão sendo direcionadas para os laboratórios de referência, que, para o Rio Grande do Sul, é o Instituto Adolf Lutz de São Paulo.
Sintomas
É considerado um caso suspeito o de qualquer pessoa que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva de monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo, associada ou não a adenomegalia ou relato de febre. E também:
- Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sintomas;
- Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas;
- Ter vínculo epidemiológico com casos confirmados de monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas;
Ou ainda:
- Ter vínculo epidemiológico com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.