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CALOR, TEMPORAIS, ENCHENTES: O que esperar do fenômeno El Niño no RS

Agência climática norte-americana confirmou o retorno do fenômeno no Pacífico nesta quinta-feira (8); veja os efeitos

Publicado em: 08.06.2023 às 14:53 Última atualização: 08.06.2023 às 15:00

O inverno meteorológico começou no dia 1º de junho no Hemisfério Sul. De lá para cá, o Rio Grande do Sul vivenciou uma variedade climática, com temperaturas variando entre 8ºC e 30ºC. No entanto, a partir desta quinta-feira (8), conforme meteorologistas já previam, a neutralidade climática chegou ao fim pois o fenômeno El Niño está de volta. A informação foi confirmada pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA).


Chuva
Chuva Foto: Diego da Rosa/GES

De acordo com a Metsul Meteorologia, em escala mundial, o El Niño, por conta do aquecimento oceânico, eleva ainda mais a temperatura do planeta. Por essa razão, para os especialistas é quase um consenso que 2024 pode ser o ano mais quente já observado na era instrumental, porém o recorde poderá ser alcançado ainda neste ano.


No Brasil, o fenômeno reduz a chuva na Amazônia Legal e também na maior parte do Nordeste, com seca e temperatura muito alta. No sudeste e sul da região Centro-Oeste a influência de chuva é mais variável, mas a temperatura também tende a ficar acima da média.

Já na região Sul, especialmente no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o efeito é de extremos de precipitações, cheias e enchentes. Segundo a Metsul, no Estado gaúcho o aumento das chuvas deve ocorrer durante o inverno, principalmente na segunda metade da estação. É possível que durante a primavera tenha precipitações acima da média.

O verão também pode ter extremos de chuva. Historicamente, o outono do ano seguinte ao começo do El Niño – no caso deste evento seria 2024 – igualmente tem um risco agravado de chuva acima da média e enchentes.

O El Niño também provoca o aumento de temporais. Conforme a Metsul, Com a atmosfera mais aquecida e maior umidade no Sul do Brasil, a frequência e o risco de temporais fortes de vento e granizo vão aumentar nos próximos meses, especialmente no fim do inverno, com o período mais crítico de tempo severo na primavera e no verão. Podem ocorrer muitos temporais com estragos no Sul do país.

A Metsul também não descarta a possibilidade de um efeito raro, o Super El Niño que potencializa a ação do fenômeno

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