Impacto da chuva no Rio Grande do Sul pode ser visto do espaço; veja antes e depois
Comparativo de sexta-feira com o mês de abril impressiona meteorologistas
O impacto da chuva excessiva que atingiu o Rio Grande do Sul pôde ser visto do espaço. Com um tempo mais aberto, satélites registraram na sexta-feira (15) a dimensão dos efeitos das áreas inundadas.
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De acordo com a MetSul Meteorologia, a primeira metade de setembro registrou acumulados acima dos 400 milímetros em algumas localidades, como Caçapava do Sul (431,6 mm), Passo Fundo (415,6 mm), Cruz Alta (404 mm) e Serafina Corrêa (400,8 mm).
Na região metropolitana, os volumes também foram excepcionais para apenas duas semanas. No Vale do Sinos, a estação de Campo Bom registrou um volume de 287,6 mm. Em Porto Alegre, a primeira quinzena de setembro somou 269,3 mm no Jardim Botânico e 242 mm em Belém Novo.
Essa quantidade impressionante de precipitação elevou demais os níveis dos rios e deixa áreas prejudicadas. Além disso, causou a morte de pelo menos 48 pessoas, segundo o último boletim da Defesa Civil do Estado, publicado às 7 horas deste sábado (16).
As imagens são do sensor MODIS satélite Terra da agência espacial norte-americana Nasa e mostram um comparativo de como estava o Rio Grande do Sul na manhã de 29 de abril deste ano, sob quadro de normalidade, e como estava na manhã de sexta.
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A MetSul explica ainda que a bacia que mais chama a atenção é a do Rio Jacuí. Níveis tão elevados entre o oeste, o centro e o sul do Estado não eram vistos desde 2015, quando o Super El Niño trouxe sucessivas cheias entre o inverno e a primavera.