Cobra d'água é capturada pela Guarda em casa alagada onde morava um bebê
Ela foi pega pelo Grupamento de Defesa Ambiental da Guarda Civil Municipal de São Leopoldo
Mesmo sem ser peçonhenta, uma cobra d'água circulando pela casa alagada assusta. O caso ocorreu no bairro Feitoria, em São Leopoldo, em meio à baixa das águas do Sinos e arroios.
A equipe do Grupamento de Defesa Ambiental (GDA) Ipson Pavani, da Guarda Civil Municipal (GCM) de São Leopoldo, foi acionada após a serpente causar alvoroço em moradores de uma região afetada pelas cheias do Rio dos Sinos, no bairro Feitoria. A cobra d'água estava em uma residência habitada por um casal e seu bebê de colo.
Segundo a Guarda, a residência tinha ainda uma lâmina de aproximadamente 20 centímetros de água na quarta-feira (22), quando foi registrada a ocorrência. O casal se deparou com a cobra quando realizava a limpeza do local. Ela entrou pela porta da frente, surpreendendo e assustando os moradores, segundo relato dos agentes.
A moradora acionou a Guarda Ambiental imediatamente após o avistamento. Os agentes capturaram o animal antes que ela pudesse se esconder ou causar algum dano maior, levando o animal a a uma área longe da urbana.
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O agente do GDA Flávio Rigoli enfatiza que “os animais, assim como nós, estão assustados”, e com o avanço das águas, eles buscam um novo habitat.
Segundo os agente da Guarda, o incidente ressalta a importância da população manter um olhar atento e cauteloso em razão das enchentes. “Sempre lembrando, através do 153, nós estamos à disposição para poder ajudar. E faça o contato que, o mais breve possível”, orienta Rigoli.
É bom lembrar que ferir ou matar animais silvestres é crime ambiental,. Por isso, e também por segurança, é preciso chamar o grupamento ambiental para lidar corretamente com a situação.
Os agentes do GDA participam de capacitação para resgate e manejo de animais silvestre no Zoológico Municipal de Canoas, exatamente para poder agir de forma correta no resgate e captura de animais em zonas urbanas.
A Cobra D’água (Helicops infrataeniatus)
Conforme dados do site Fauna Digital do Rio Grande do Sul da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), a serpente, classificada com Grau de Ameaça mínimo pela IUCN e no Rio Grande do Sul, é encontrada em ambientes aquáticos do sul do Paraguai ao Uruguai. Com hábitos diurnos, mede até 1 metro e possui coloração variando de castanho a verde acastanhado. Alimenta-se de peixes e anfíbios, reproduzindo-se na primavera e verão, com uma média de 2 a 25 crias por ninhada.