De volta ao tempo comum

Nós, cristãos dos dias atuais, acabamos de passar por um novo ciclo litúrgico em que celebramos o mistério pascal e as suas grandes festas, como a Páscoa, o Pentecostes e Santíssima Trindade e Corpus Christi. Eram ao todo 90 dias para celebrar o mistério pascal: 40 dias de quaresma e 50 dias de preparação ao Pentecostes. Depois ainda celebramos a Santíssima Trindade e a Festa de Corpus Christi. Nós voltamos agora para o tempo comum, em que nos cabe celebrar a cada domingo mais um passo na caminhada do Senhor, com os seus apóstolos, enquanto Ele estava revelando o mistério de Deus para os homens.

Os apóstolos de Jesus eram homens do seu tempo. Compreendiam muito pouco a respeito das Sagradas Escrituras, da Lei e dos Profetas. Eram humildes pescadores que tinham encontrado Jesus e o seguiam. Talvez tenha sido por isso, que Jesus hoje escolhe mais um apóstolo.

Um homem de mais cultura, era funcionário de uma coletoria de impostos que os romanos tinham introduzido em toda a palestina. O Senhor olhou para ele, com um olhar todo especial, e já o chamou com o "Vem e segue-me". Imediatamente ele deixou tudo e o seguiu.

Mais tarde, São Paulo já faz uma reflexão teológica a respeito do que tinha acontecido com Abraão, o pai da fé: "Não fraquejou na fé, à vista do seu físico desfigurado, por sua idade, quase centenária, ou considerado o útero de Sara já incapaz de conceber. Diante da promessa divina, não vacilou por falta de fé, porém revigorando-se na fé, deu glória a Deus" (Rm 4,19-20). Nós católicos teremos ainda um dia especial no dia 16 de junho, quando celebramos a Festa do Sagrado Coração de Jesus. É uma oportunidade especial para refletir sobre o grande amor que Deus tem por nós. Nosso Deus tem um coração que pulsa por cada um de nós e nos comunica graças sobre graças, para que possamos também corresponder ao amor que Ele tem por nós.

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