Presentes... E o amor?

"Não é só com beijos que se prova o amor". Este foi o slogan para o Dia dos Namorados, uma invenção publicitária no ano de 1949 para aquecer o comércio. O namoro e o casamento, no entanto, precisam muito mais que beijos e presentes como prova do amor. Ou fica só na paixão. Coisa do Cupido com seu arco e flechas que acerta o coração das pessoas e provoca sentimentos que fogem à razão.

No lugar do Cupido, história da mitologia grega no mundo de ilusão e desilusão, surge o Espírito Santo. O Deus com poder real para dar de presente o amor daquele que foi traído por um beijo. Vestido com asas de pomba no batismo do Salvador, atinge o coração das pessoas com as flechas do Evangelho que incendeiam o amor "ágape".

E se nas tragédias gregas há intrigas e ciúmes - típico da paixão humana, na história do Deus Consolador existe amor, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio (Gálatas 5.22). Vacinados contra o amor doentio, violento, inconsequente - os enamorados da nova vida experimentam o amor paciente e bondoso, que não é ciumento, nem orgulhoso, vaidoso, grosseiro e egoísta (1 Coríntios 13.4,5).

É claro que todos os humanos, crentes e descrentes, estão sujeitos às tragédias gregas. Mas daí vem o sublime presente para os namorados e qualquer relacionamento: o perdão - e que impulsiona para a reconciliação.

No final, se não é só com beijos que se prova o amor, valem as palavras bíblicas: "Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência. O amor é eterno".

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