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Opinião

Liberdade e igualdade

Publicado em: 14.07.2023 às 03:00

O leitor atento estará dizendo, agora, que o título de hoje está incompleto. É verdade. Busquei marcar o 14 de julho com a celebração dos 234 anos da Revolução Francesa. As palavras de ordem, o lema e o grande legado à humanidade, que os franceses então nos deixaram, completam-se com a fraternidade. Sermos livres e iguais foram objetivos dos revolucionários, fraternos com certeza, fossem irmãos de sangue ou não.

Busco lembrar esses ensinamentos para fazer deles as correções que precisamos empreender. Indispensável que todos gozemos de liberdade, indo conquistá-la se ainda não a usufruirmos. Uma vez libertos, que todos percebamos que ninguém é melhor que ninguém e que sermos iguais deve ser objetivo e bandeira.

Seja um presidente, senador, deputado, governador, prefeito ou vereador, os homens públicos devem ser rigorosos no cumprimento dos desideratos que dão significado à máxima revolucionária que a data faz lembrar. Quando os axiomas revolucionários dos franceses são verdadeiramente presentes e fielmente cumpridos, não precisamos temer qualquer autoritarismo.

E autoritarismo é o que existe de menos desejável sobre a Terra. Foi por conclusão idêntica que Robespierre, Danton e Marat, entre outros, lutaram e fizeram a Revolução Francesa. Seus ensinamentos precisam ainda ser vigentes, sem dúvida.

Privilégios que ora contemplam alguns bafejados, foram arrancados da realidade europeia e mundial pelos que cunharam o discurso emblemático que provoca o texto que vou aqui tentando organizar e traduzir: Liberté, Égalité e Fraternité!

Que consigamos conduzir nosso cotidiano à obtenção do que os franceses nos deixaram como profissão de fé. Será menos difícil que em 14 de julho de 1789.

Tomara que eu esteja certo, realmente. Que não seja necessário qualquer tumulto, ataque ou mortandade. Que a lição da Revolução Francesa tenha sido suficiente e que as mudanças que o mundo ainda precisa produzir venham a partir do que então realizaram os que cantaram a Marseillaise. Que os versos que empolgavam os que queriam armas e batalhões sejam agora desnecessários.

O indispensável, sem dúvida, sempre será o espírito solidário de quem age livremente para fazer valer a igualdade. E então haveremos de ir além, consolidando uma grande fraternidade. A paz duradoura será consequência natural.

A data é de extrema significação e espero que lembrá-la nos ajude a conquistar as aspirações dos revolucionários de então.


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Cláudio Brito

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