Na Assembleia, Delegado Zucco trabalhará por desenvolvimento econômico e escolas militares

Oriundo da segurança pública, Rodrigo Lorenzini Zucco (Republicanos), que se apresentou nas urnas como Delegado Zucco, chegará à Assembleia Legislativa gaúcha em 2023 respaldado pela confiança de 59.648 eleitores. Mais de 26% dos votos partiram do eleitorado de Novo Hamburgo, cidade onde o candidato foi escolhido por 15.750 pessoas.

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A ligação com o Vale do Sinos faz com o que futuro deputado estadual esteja comprometido com a região durante os próximos quatro anos. "A principal pauta é trazer desenvolvimento econômico para o Vale do Sinos, trazendo empreendimentos e grandes obras viárias para desafogar o trânsito", destaca.

As obras viárias serão a principal pauta do mandato, adianta Zucco. O delegado se diz focado tanto nas rodovias estaduais quanto federais, como a BR-116, em São Leopoldo, e a BR-448 (Rodovia do Parque). Também pretende retomar o projeto da RS-010 (Rodovia do Progresso), que não saiu do papel. A nova ligação metropolitana faria conexão entre Porto Alegre e Sapiranga. 

Outra prioridade enquanto parlamentar será a implementação de escolas militares no Estado. "Em razão do período eleitoral, há dificuldade de se investir. Mas já tenho a promessa de qualquer um dos dois candidatos ao governo [do Estado] de que o modelo será ampliado", garante.

Zucco apoia a candidatura de Onyx Lorenzoni (PL), que disputa com Eduardo Leite (PSDB) o governo do Estado. O futuro deputado, contudo, promete manter boa relação com qualquer que seja o eleito. "Acredito que o mandato não pertence aos partidos, pertence às pessoas que elegeram o candidato. Independentemente do governo, eu não vou ser oposição por ser oposição. Vou votar a favor ou contra os projetos por interesse da sociedade do Rio Grande do Sul. Votarei de acordo com o interesse da sociedade nos projetos."

No Legislativo, ele trabalhará com dois parlamentares que também fizeram carreira na Polícia Civil: Nadine Anflor (PSDB), primeira mulher a chefiar a instituição no RS, e Leonel Radde (PT), que atuou por dez anos como policial. "Há tempos, não temos representantes da segurança pública, especificamente da Polícia Civil, na Assembleia. Agora, nós teremos três. A gente percebe que a população está correndo para o lado da segurança pública, essa é a pauta hoje do eleitor gaúcho", avalia o delegado, que, em janeiro próximo, deixa o cargo para se dedicar exclusivamente à política.