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Eleições SEGUNDO TURNO

Lula cumpre agenda em Porto Alegre acompanhado de multidão estimada em 30 mil pessoas

Candidato esteve na capital gaúcha nesta quarta-feira (19), participou de caminhada pelas ruas e fez pronunciamento em frente ao Piratini

Por João Ávila
Publicado em: 19.10.2022 às 18:06 Última atualização: 19.10.2022 às 18:20

A 11 dias do segundo turno das eleições, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a cumprir agenda no Rio Grande do Sul. Nesta quarta-feira (19) participou de caminhada de aproximadamente um quilômetro entre o Monumento aos Açorianos e a Praça da Matriz. Em frente ao Piratini, ele falou para uma multidão estimada em 30 mil pessoas.


Antes, reuniu-se com a imprensa no Hotel Plaza São Rafael. Acompanhado do candidato a vice Geraldo Alckmin, de lideranças do Partido dos Trabalhadores (pt) e  de aliados, Lula abriu a coletiva lamentando o episódio de racismo contra o cantor Seu Jorge, no fim de semana em Porto Alegre. “Precisamos reagir e repudiar qualquer gesto de preconceito”, disse. “Todos temos que protestar contra o escravismo que foi abolido em 1888.”

Questionado sobre a orientação ao PT do Rio Grande do Sul na disputa pelo segundo turno ao Piratini, disse que o partido tem autonomia para decidir. “Povo tem que escolher o [candidato] mais democrático e o Onyx Lorenzoni não é essa pessoa. Não pode eleger o Onyx.”

Lula anunciou que vai adorar, se eleito, proposta de Simone Tebet (MDB), e implantar salários iguais para homens e mulheres que ocupam as mesmas funções. Também disse que é fundamental acabar com o “bico”, numa crítica ao modelo da carteira de trabalho verde e amarela, que possibilita o trabalho intermitente. “O trabalhador precisa ter tranquilidade”.

Na formação profissional, disse que é preciso ter mais gente nas universidades. “Não vamos exportar só commodities, vamos exportar inteligência.”

Lula completou que é preciso ter política para acabar com a fome no Brasil. “O País precisa voltar a crescer e o povo brasileiro precisa voltar a sorrir.” Isso, segundo ele, é possível com comida na boca e um salário mínimo com ganho real, além da inflação.

O candidato entende que a posição do agro é ideológica e seu governo não permitirá a ocupação desordenada de qualquer bioma. “E o agro não que isso, só quem quer é o transgressor.”

Confira fotos da caminhada

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