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O presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) Luciano Oxman se manifestou pela primeira vez sobre o cancelamento do clássico Gre-Nal na noite deste sábado (26). O pronunciamento se deu durante entrevista coletiva concedida juntamente com o presidente do Inter, Alessandro Barcellos. A suspensão se deu por um ataque sofrido pela delegação gremista por volta das 17 horas, quando se deslocava para o Estádio Beira-Rio.
“O momento é de parar tudo. Repensar e trabalhar nos menores gestos que podem alimentar isso (a violência). O Internacional quer e trabalha para que o Campeonato Gaúcho continue forte”, seguiu o presidente colorado.
O presidente colorado seguiu no tema “responsabilidade”, ao dizer que o clube faz sua parte para colaborar com a identificação de autores e eventuais atos de agressão. “Não sei quem já foi identificado ou não. O Inter não reserva um espaço específico para torcidas organizadas. Todos os portões são abertos para todos os sócios”, justificou o mandatário colorado.
Divergência
Inicialmente também estava prevista a participação do presidente gremista Romildo Bolzan nesta coletiva. Antes, porém, o dirigente tricolor anunciou que não participaria da entrevista por “divergências”. “Minha participação endossaria o que estava sendo dito ali”, afirmou Bolzan, sem especificar quais eram as discordâncias. Questionados, Oxman e Barcellos também não deram detalhes.
O atentado à delegação tricolor ocorreu por volta das 17 horas, quando o ônibus estava próximo do estádio. Mesmo com escolta da Brigada Militar, uma grande pedra e uma barra de ferro foram arremessadas contra o veículo. Estilhaços atingiram muitos jogadores. O mais prejudicado foi o paraguaio Vallasanti, que precisou ser encaminhado ao hospital.
