O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP/RS) confirmou no fim da manhã desta quinta-feira (31) que pediu à Justiça a prisão do prefeito de Canoas, Jairo Jorge (PSD), no âmbito da Operação Copa Livre, desencadeada nesta manhã. No entanto, a 4ª Câmara do Tribunal de Justiça (TJ) optou pelo afastamento do prefeito por seis meses. Para o MP, Jairo "era o líder do grupo político" que operava o esquema criminoso. A defesa de Jairo diz que ele deve se pronunciar ao longo do dia.
De acordo com o Ministério Público, a investigação iniciada há quase um ano a partir de auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) é ampla e alcançaria inclusive parentes de Jairo Jorge. "Os familiares não tinham vinculação direta, mas ajudavam na gestão do núcleo político em conluio com empresários de São Paulo que também são investigados", acrescentou o procurador, confirmando que outros políticos são investigados. Eles são da cidade, do Estado "e federais inclusive", admitiu.