Saiba como está a investigação do caso do professor de 60 anos preso por importunação sexual de alunas
Direção da escola de Canoas chamou a Brigada Militar após os relatos de estudantes; homem foi preso em flagrante
Continua preso o professor residente de matemática acusado de importunação sexual durante a aula na Escola Estadual Erico Veríssimo, na última quarta-feira (28), em Canoas.
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Ele acabou preso em flagrante por ter "tocado" em alunos, segundo o delegado Maurício Arruda, que conduz a investigação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas.
O delegado quer ver o inquérito pronto até o final da semana. Para isso, está marcando perícias e profissionais habilitados estão ouvindo cada um dos estudantes envolvidos.
"Por hora, não há nenhum indício de abuso sexual, então esperamos concluir o inquérito por importunação sexual ainda nesta semana e remetê-lo ao Judiciário", explica o delegado.
Os crimes entraram no radar da instituição logo após o recreio, na tarde da última quarta-feira, quando a direção percebeu que uma estudante não queria retornar à sala de aula.
"Ela nos informou da conduta inadequada de um professor. Imediatamente chamei o professor e encaminhei a vice-diretora para assumir a turma", explicou a diretora Valquíria Zanetti Gomes.
Foi a partir da saída do professor da sala de aula que surgiram as denúncias por parte de outros alunos que teriam sido importunados sexualmente pelo docente.
"Acionamos a Brigada Militar e avisamos pais e responsáveis a respeito do que aconteceu. Nunca tínhamos passado por nada assim na instituição e tentamos mediar da melhor forma", garantiu a diretora.