Apertem os cintos, o dinheiro sumiu! Diante do cenário de incertezas que se alinha, investidores estão tirando o pé do acelerador. É também nessa hora que o velho e bom capital de giro mostra-se essencial para empresas e pessoas físicas. Quem tem recursos poderá atravessar os próximos meses com maior tranquilidade e até fazer bons negócios por dispor de liquidez. Quem não tem, deve ficar atento às medidas oferecidas pelo governo e bancos.
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Ocorre que uma parte significativa das empresas tem uma capacidade de caixa reduzida e muitas não serão capazes de suportar um distanciamento social prolongado, adverte a economista-chefe da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo. "A população informal, ainda que com ajuda do governo, terá sofrido profundas quedas de renda, o desemprego terá avançado e as empresas terão tomado novos empréstimos, que em condições normais não teriam sido feitos. A União, os Estados, os municípios, todos estarão numa situação fiscal pior", projeta.
É exatamente por isso que o momento exige proatividade tanto na vida profissional quanto pessoal. Na indústria têxtil da qual é gerente de produção, Lisandro Becker, 42 anos, busca otimizar os recursos para economizar matéria-prima. Em casa, o consumo de água e luz deve cair e os presentes para os filhos, Maria Eduarda, 12, e Augusto, 2, terão de esperar mais alguns meses. "Conversei com eles e entenderam o momento", salienta. Confira as dicas abaixo para ajustar o orçamento.