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Notícias | Especial Coronavírus Análise

Para gaúchos, jornais e rádios têm a maior credibilidade na cobertura do novo coronavírus

Pesquisa por telefone ouviu 1,2 mil pessoas de cidades como Novo Hamburgo, Campo Bom e Taquara entre 2 e 7 de abril; redes sociais ficaram em último, com a menor média

Por Bianca Dilly
Publicado em: 11.04.2020 às 20:27 Última atualização: 11.04.2020 às 20:27

As fontes de informação com maior credibilidade na cobertura do novo coronavírus, para a população gaúcha, são os jornais e as rádios. Foi isso que mostrou um levantamento telefônico realizado pelo Instituto de Pesquisa Amostra e Agência Morya entre os dias 2 e 7 de abril deste ano. A pesquisa ouviu 1,2 mil pessoas, de cidades como Novo Hamburgo, Campo Bom, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Taquara e Tramandaí. De acordo com os entrevistados, jornais, com média 7,9, e rádios, com média 8, em uma escala até 10, ficam à frente das demais fontes de informação.

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Em último, vêm as redes sociais, com média 6,4. A cobertura da imprensa, de maneira geral, também ficou com a média 8. Todas as pessoas que participaram da pesquisa disseram ter tomado conhecimento sobre a pandemia da Covid-19. Destas, 84,5% afirmou que se considera bem informado, 14,8%mais ou menos informado e 0,8% pouco informado. O perfil das pessoas ouvidas é de 51,3% mulheres e 48,7% homens, com a maior parte da faixa etária dos 25 aos 54 anos. Do total de entrevistados, 27,4% afirmou que faz parte do grupo de risco, tendo doenças pré-existentes ou idade acima dos 60 anos.

Contaminação e quarentena

Outros questionamentos em relação à situação atual também foram feitos. Sobre a chance de ser contaminado, 40,4% dos gaúchos acredita ser pequena ou inexistente, 22,7% acham que é grande e 35,7% média. 1,3% não soube avaliar. Um percentual de 76,7% se disse a favor da quarentena imposta pelo governo, 18,8% é contra e 4,5% não soube avaliar. Mesmo sendo a favor das medidas de isolamento, 67,3% acham que algumas atividades, que concentram mais pessoas, devem fechar, e outras devem ser liberadas.

Sustento financeiro e duração do isolamento

Com a quarentena sendo estendida até meados de abril, 53% diz que a medida não coloca em risco o sustento da família, tendo dinheiro para comprar comida e/ou pagar aluguel e 46,3% respondeu o oposto. Considerando que o início da coleta de dados se deu em 2 de abril: 20,4% achou que a quarentena ia durar até 15 dias, 31% de 15 a 30 dias, 24,5% de 30 a 60 dias e 17,1% mais de 60 dias. O prazo para que tudo volte ao normal, segundo os entrevistados é de 1 a 2 meses para 13,6%, de 2 a 3 meses para 17,3%, de 3 a 4 meses para 20% e acima de 4 meses para 42,8%.

Avaliação da atuação dos políticos

Sobre a atuação do presidente Jair Bolsonaro até o momento, em meio à crise gerada pelo novo coronavírus, 48,3% disse que não a aprovam e 45,8% aprovam. Em relação ao governador Eduardo Leite, 65,9% disseram aprovar e 28,3% não aprovam. Do prefeito de sua cidade, 68,8% aprovam a atuação e 23,5% não aprovam. As taxas restantes em cada uma das perguntas é dos que disseram não saber avaliar.

Ainda nesse sentido, Bolsonaro defendeu volta às aulas e da atividade econômica, deixando só o grupo de risco isolado. Dos entrevistados, 20,7% concorda totalmente com esta posição, 35,4% concorda em parte e 43,1% não concorda.

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