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Notícias | Especial Coronavírus Novas decisões

Leite avalia abertura gradual em cidades dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana

Em entrevista exclusiva para o Jornal ABC na semana passada, governador adiantou que estudava a possibilidade de "desmembrar" parte dos municípios que formam a Região Metropolitana de Porto Alegre

Publicado em: 27.04.2020 às 20:18 Última atualização: 27.04.2020 às 21:41

São Sebastião do Caí Foto: Acervo/Renato Klein
Em reunião com deputados na noite desta segunda-feira (27), o governador Eduardo Leite sinalizou que novidades podem estar previstas no decreto que deverá ser publicado no dia 1º de maio com novas regras de distanciamento social. A confirmação aos parlamentares veio a partir de questionamento do deputado Fábio Ostermann (Novo). Leite adiantou que o Executivo poderá estabelecer regras mais flexíveis para o comércio em cidades dos Vales do Sinos, do Caí e do Paranhana, que também formam a Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), onde há maior restrição para este tipo de atividade.

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Governador Eduardo Leite anunciou ontem as novas medidas de enfrentamento da Covid-19 em entrevista coletiva Foto: Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini
Na edição de fim de semana do Jornal ABC, o governador sinalizou que adotaria critérios distintos para parte desses municípios. “Estamos observando essas situações e devemos ter alterações nessa formatação a respeito da RMPA”, afirma. Na oportunidade, Leite destacou que deverá considerar como fatores decisivos para esta eventual liberação, “a estrutura hospitalar que atende as regiões, dentro da própria região metropolitana, e também a velocidade com que se observa a disseminação nesses locais”, diz.

Ostermann, que é líder da Bancada do Novo na Assembleia Legislativa, defende uma retomada da economia, de uma forma segura e coordenada, em meio à pandemia de coronavírus. “Os municípios precisam ter mais autonomia para estabelecer, de acordo com suas realidades, regras específicas para a reabertura. Não faz sentido, por exemplo, que Porto Alegre, Capela de Santana e Santo Antônio da Patrulha, municípios com situações tão distintas, terem as mesmas regras de enfrentamento da pandemia”, ponderou.

Por outro lado, o governador lembrou que também será pesado o fluxo de interação dos municípios com Porto Alegre, que é o epicentro da pandemia no Rio Grande do Sul. "Canoas, Sapucaia, Esteio e até mesmo o Vale do Sinos, como Novo Hamburgo e São Leopoldo, se observa um maior nível de interação com a capital, onde temos o epicentro da disseminação do coronavírus”, observou Leite

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