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Notícias | Especial Coronavírus Distanciamento controlado

Regiões de Novo Hamburgo e Taquara não enviarão recurso para reverter bandeira vermelha

Presidentes das Associações de Municípios do Vale do Sinos (Amvars) e do Paranhana (Ampara) afirmam que números divulgados pelo Estado condizem com a realidade e flexibilizações trariam risco

Por Bianca Dilly
Publicado em: 09.01.2021 às 16:10 Última atualização: 09.01.2021 às 16:53

Mapa preliminar da 36ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado Foto: Divulgação/Governo do Estado
As regiões de Novo Hamburgo e Taquara no distanciamento controlado do Estado decidiram não enviar recurso para reverter a bandeira vermelha, anunciada na rodada da última sexta-feira (8). De acordo com os presidentes das Associações de Municípios do Vale do Sinos (Amvars) e do Paranhana (Ampara), os números divulgados pelo Gabinete de Crise condizem com a realidade e novas flexibilizações trariam risco à disseminação do novo coronavírus.

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Coordenador da Amvars e prefeito de Campo Bom, Luciano Orsi explica que a região apenas atualizará protocolos da cogestão em uma reunião agendada para a manhã da próxima segunda-feira (11). Questões de horários, percentual de trabalhadores e pessoas em locais serão revisadas, a fim de ficar em dia com os últimos decretos. “A preocupação com as festas de final de ano, bem como a inobservância de cuidados mínimos necessários, faz com que nesse momento trabalhemos com muito cuidado com relação às flexibilizações”, destaca.

Para o prefeito de Parobé, Diego Picucha, que lidera o bloco do Paranhana, a avaliação é semelhante. “Fizemos o levantamento de dados da região e não entraremos com recurso. Entendemos que não valeria a pena pelos números, porque não conseguiríamos reversão, e também existe uma preocupação muito grande pelas aglomerações. Teremos reflexo disso ali na frente e os números são fidedignos à bandeira vermelha”, aponta.

Orsi ainda faz um apelo à população. “Pedimos que a comunidade da região renove os cuidados básicos de uso de máscara, higienização adequada e não aglomeração. Logo teremos o início da vacinação e precisamos evitar mais perdas de vidas de nossos cidadãos nesse período crítico que estamos passando. Não podemos relaxar agora”, conclui.


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