A vacina de Oxford será testada em crianças e adolescentes a partir deste mês de fevereiro. Pesquisadores usarão 300 voluntários entre seis e 17 anos participarão do estudo na Inglaterra para avaliar se o medicamento produz resposta imunológica nesta faixa etária. A informação é do jornal britânico The Guardian.
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Segundo Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, embora a maioria das crianças não seja fortemente afetada pelo coronavírus, "alguns jovens podem se beneficiar da vacinação".
A pesquisa será financiada pelo Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde do Reino Unido e pela AstraZeneca, farmacêutica que desenvolveu a vacina junta à Universidade de Oxford.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na sexta-feira (12) a importação de mais doses prontas da Covishield, nome dado à vacina de Oxford produzida pelo Instituto Serum da Índia. O pedido foi feito pela Fiocruz. De acordo com a Anvisa, a autorização é temporária e de uso emergencial, a mesma concedida aos dois milhões de doses que já estão sendo aplicadas no Brasil.
"Esta aprovação se deu nas mesmas condições já realizadas pela agência em 17 de janeiro, ou seja, para autorização temporária de uso emergencial, já que se trata da mesma vacina, fabricada sob as mesmas condições já avaliadas naquela oportunidade", disse a Anvisa, em nota. A agência não detalhou a quantidade de doses que devem ser importadas, o que dependerá da negociação entre a Fiocruz e a AstraZeneca.
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