Cerca de 6% da população brasileira, pouco mais de 13,5 milhões de pessoas, já tiveram diagnóstico positivo para Covid. No momento em que a vacinação contra a doença é realizada no País, uma das dúvidas mais comuns é o que muda no caso de quem já teve a doença e quando poderá fazer a aplicação da vacina.
O infectologista explica que ainda não há publicações e estudos demonstrando efeitos, mas que médicos têm adotado esse tempo mínimo para evitar potenciais efeitos adversos.
Luz alerta que quem já foi infectado pode contrair a Covid-19 novamente, mas o quadro deve ser brando. “A [vacina] CoronaVac tem eficácia de 50% para pegar a doença, mas é 100% eficaz contra o caso grave. A [vacina] Oxford/AstraZeneca é um pouco mais efetiva, a 70%, mas mesmo assim existe possibilidade de ficar doente”, disse.
Se a pessoa tiver com a doença aguda, com febre e com sintomas da Covid-19, ela não deve se vacinar, explica o infectologista. Antes disso, deve procurar um médico para receber orientações e ter um diagnóstico se está ou não com a Covid-19.
“Se tiver com sintomas, tem que esperar encerrar o quadro. Se tiver com sintomas, tem que procurar o médico para verificar o diagnóstico. Se tiver infectado, tem que aguardar até resolver o quadro e, aí depois de 30 dias, pode vacinar”, explica o infectologista.
O infectologista lembra que a vacina pode causar efeitos adversos, em geral no local da aplicação, como inchaço, vermelhidão, febre ou indisposição. Mas essas reações não duram mais de 48 horas e podem ser tratadas com remédios como analgésicos e antitérmicos.
Luz ressalta a importância da vacinação mesmo para quem já teve a Covid-19. E acrescenta que não é preciso ter receio, pois não há chance da vacina causar doenças. Mesmo aquelas que utilizam vírus inativados não têm qualquer possibilidade de replicação do vírus no organismo.
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