Um ano movimentado. 2019 trouxe episódios pesados e duros para serem contornados pela Câmara de Vereadores de Novo Hamburgo. Com o término das atividades legislativas na semana passada e o recesso parlamentar em vigor, o presidente Raul Cassel (MDB) prestou contas à comunidade sobre a gestão à frente do Legislativo hamburguense.
Em 2020, o emedebista passará o comando da Casa para o atual vice, Gerson Peteffi (MDB). Na composição de chapa eleita para responder pelo Parlamento no próximo ano, Cassel inverte de posição com Peteffi na Mesa Diretora, assumindo o segundo posto na hierarquia interna.
Na despedida, o emedebista citou a economia de recursos como principal legado. Sob a batuta de Cassel, a Câmara repassará de volta ao Executivo em torno de R$ 3,6 milhões. Por mais que refute o termo devolução, o parlamentar ressalta que metade deste valor foi disponibilizado ainda na metade do ano à prefeitura. O restante, R$ 1,8 milhão, deve pingar na conta do Município nos próximos dias. A indicação do Legislativo pede que o montante seja aplicado nas áreas de Saúde e Segurança.
Internamente, o dever de poupar passou pelo investimento. Para o presidente, a conclusão das obras no sistema elétrico e de ar-condicionado no Palácio 5 de Abril possibilitou economia de R$ 12 mil em água e mais R$ 60 mil em energia. Além disso, Cassel citou as "soluções caseiras" como implantação de painel eletrônico e de sistema de votação a partir de notebooks que, até então, estavam sem utilização no Legislativo.
Cassel elogiou o trabalho do Conselho de Ética em 2019. O órgão, que foi bastante acionado, teve trabalho enaltecido pelo presidente. Apesar disso, o emedebista reconhece que é preciso adequar o Regimento Interno.
Ao todo, 92 projetos de lei foram a votação em plenário no decorrer do penúltimo ano desta legislatura.