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Notícias | Novo Hamburgo Crime na Marcílio

Delegado sobre fuga da DP: 'Estávamos tentando convencer o preso a dizer onde está o corpo'

Apontado como principal suspeito de balear e colocar corpo no porta-malas, estelionatário Sandro da Silva Miotti, 43 anos, foi na tarde desta segunda e fugiu à noite da Central de Polícia de Novo Hamburgo

Por Silvio Milani
Publicado em: 10.03.2020 às 01:35 Última atualização: 10.03.2020 às 01:39

Mercedes encontrada em Portão: a identificação pelo do chassi e número do motor não foi possível em razão da intensa queima. A caminhonete foi recolhida para perícia. Foto: Brigada Militar / Especial
Segundo o Delegado de Homicídios de Novo Hamburgo, Márcio Niederauer, o estelionatário Sandro da Silva Miotti, 43 anos, fugiu da Central de Polícia, na noite desta segunda-feira (9), logo após ser indagado sobre o paradeiro da vítima do caso do porta-malas. “Estávamos tentando convencer o preso a dizer onde está o corpo.” Apontado como principal suspeito de balear e sumir com o traficante João Victor Friederich de Oliveira, 31, na madrugada de sexta, em condomínio na Rua Marcílio Dias, no bairro Rio Branco, Miotti conseguiu escapar algemado.

“O próprio advogado dele disse que era melhor revelar e depois os dois ficaram conversando. Logo depois, quando o defensor não estava mais, não vimos mais o preso”, conta Niederauer. Miotti tinha sido colocado numa cadeira, algemado em barra de ferro no corredor da DP de Homicídios, no segundo andar da Central de Polícia. “Em momento de distração da nossa equipe, envolvida na catalogação de material apreendido e outros afazeres, o indiciado conseguiu quebrar o braço da cadeira e fugir com as algemas no braço.” O homem desceu as escadas e passou pela recepção do plantão policial até sumir na Rua Júlio de Castilhos, no Centro da cidade, por volta das 21h30. “É frustrante, pois estamos trabalhando há mais de três dias de forma ininterrupta, abdicando de momentos com a família, mas isso não vai nos abater.”

Distintivo, placas oficiais e R$ 2,2 milhões em dinheiro

Procurado desde sexta-feira, quando flagrado por câmeras do condomínio com distintivo da Polícia Legislativa Federal, Miotti é pai da namorada de João Victor, uma adolescente de 16 anos. A menor e a mãe dela, Fabiane Beatris Mollmann, 35, foram presas logo após os tiros no prédio com R$ 2,2 milhões em dinheiro, armas munição, droga, 28 celulares e duas placas de veículos oficiais da Câmara dos Deputados, entre outros materiais. Miotti, que usava distintivo da Polícia Legislativa Federal, já tinha fugido com o corpo no porta-malas de uma Mercedes-Benz preta, encontrada carbonizada domingo na área rural de Portão. Estava com um comparsa, também armado, que ainda não foi preso.

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