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O procedimento político-administrativo foi instaurado no colegiado após o Parlamento receber notificação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), sobre investigação de suposto assédio sexual de Vilmar frente a uma menor de idade. A vereadora Tita (PSDB), relatora do processo na Câmara, votou favoravelmente à continuidade alegando que, “assédio sexual considera-se transgressão grave à ética parlamentar”, sustentou.
“Não podemos nos omitir neste momento, sob pena de desrespeitar e faltar com a confiança dos eleitores depositadas em nós”, complementou. Conforme a ata da reunião, divulgada pela Câmara de Vereadores, a decisão do colegiado foi unânime. Sendo assim, o presidente Inspetor Luz (MDB) e o secretário Enio Brizola (PT), concordaram com posicionamento emitido pela relatora.
Procurado, o legislador disse que apenas seus advogados se manifestariam. Os defensores Luciano Manini e Vanir de Mattos, contatados, até o fechamento desta reportagem, não se pronunciaram a respeito do assunto.
No dia 29 de julho, uma adolescente procurou a 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo e registrou boletim de ocorrência denunciando Enfermeiro Vilmar de cometer suposto assédio sexual. Após isso, o caso foi remetido à Deam. Na oportunidade, o vereador alegou em sua defesa que, “a acusação não tem o menor cabimento”, justifica. “Ela, em hipótese alguma, foi vítima de assédio”, complementou o político.
Após isso, em 10 de setembro, a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores recebeu notificação da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher sobre a investigação em andamento. A partir disso, repassaram a apreciação da matéria ao Conselho de Ética para dar início na avaliação se Vilmar cometeu ou não quebra de decoro.
