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Prefeita Fatima diz que mudança para bandeira vermelha já era esperada e pede colaboração

Chefe do Executivo hamburguense destaca que serão cumpridas todas as determinações da nova classificação; região só deve recorrer ao Estado caso números do sistema apresentem imprecisão

Por Bianca Dilly
Publicado em: 20.06.2020 às 19:58 Última atualização: 20.06.2020 às 20:26

UTI do Hospital Municipal de Novo Hamburgo Foto: Divulgação/FMSNH
A prefeita de Novo Hamburgo, Fatima Daudt, afirma que a mudança da região para a bandeira vermelha no modelo de distanciamento controlado do Estado já era esperada. O motivo, de acordo com a chefe do Executivo, foi o “crescente número de casos e a alta taxa de ocupação dos leitos de UTI nos últimos dias, que se mantiveram mesmo com as medidas adotadas nas últimas semanas pelo Município”, destacou.

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As novas regras, mais restritivas, passam a valer na próxima terça-feira (23) e serão seguidas, segundo Fatima. “O Executivo irá cumprir todas as determinações exigidas na nova bandeira, atendendo exigência legal a respeito”, pontua.

Sobre a possibilidade de recorrer da decisão do Estado, a prefeita afirma que isso só deve ocorrer caso as informações divulgadas pelo sistema apresentem imprecisão. “Agora, temos que avaliar todos os dados. Mas, a princípio, estávamos percebendo aumentos de contágio não só em Novo Hamburgo, mas em toda a região metropolitana, Porto Alegre, litoral... Vamos analisar, porém, vamos respeitar os números”, frisa.

Desde o último decreto, Fatima relata que houve uma intensificação na fiscalização, o que deve se manter. “Ficou bem mais rigorosa. Já tínhamos dado início, antecipando ações à bandeira vermelha”, resume.

Prefeita destaca medidas e faz apelo à população

Outras medidas realizadas pela Prefeitura também são destacadas pela chefe do Executivo, como ampliação no número de leitos de UTI e restrições da vida social. “Seguem com foco em duas frentes: melhoria da estrutura de atendimento a pandemia e conscientização da população para a prevenção ao contágio, valorizando o distanciamento social, higiene pessoal e uso de máscaras”, destaca.

Assim, a Administração Municipal faz um apelo pela colaboração da população. “A Prefeitura espera que, agora, a parcela da população que não estava respeitando as regras de prevenção ao contágio da Covid-19, leve em conta os impactos de suas atitudes tanto na saúde quanto na economia da cidade”, diz. Fatima lembra que ações realizadas hoje, repercutem cerca de duas semanas depois. “O vírus tem cerca de 15 dias para se manifestar. E a gente faz o trabalho de fiscalização, mas depende muito das pessoas também”, diz.

Por fim, a prefeita ressalta que, considerando os impactos na saúde e na vida econômica dos hamburguenses, “a meta é reverter o quadro no menor prazo possível”, conclui.

Piora nos indicadores

Nesta rodada do distanciamento controlado, a região de Novo Hamburgo apresentou piora em todos os indicadores que mensuram a propagação da doença. Exemplo disso é a média de atendimentos no Centro Covid do Município, que cresceu 72% em junho. Nesta semana, Novo Hamburgo chegou a ficar com 100% de lotação nas UTIs dos três hospitais.

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