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Notícias | Novo Hamburgo Comércio e serviços

Bandeira vermelha e movimento baixo em Novo Hamburgo

Estabelecimentos que puderam manter as portas abertas como barbearias e academias passaram por adaptações. O problema, para alguns, entretanto, ainda é a baixa procura

Por Matheus Beck
Publicado em: 24.06.2020 às 20:53

Menos clientes recorrem aos serviços nas barbearias Foto: Inézio Machado/GES
A bandeira vermelha – classificação do distanciamento controlado à situação do novo coronavírus – chegou à região impondo diversas limitações. Em alguns estabelecimentos, impeditivos foram mais incidentes devido às áreas menores. Noutros, o baixo fluxo de clientes não exigiu grandes mexidas. Essa situação pôde ser conferida em barbearias e academias do Centro de Novo Hamburgo durante a tarde desta quarta-feira (24).

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As determinações exigem que apenas 25% dos trabalhadores estejam nos locais. Nas academias, só é possível a permanência de uma pessoa por 16 metros quadrados, tendo a mesma exigência para clubes sociais, esportivos e similares. Já nos ambientes dos cabeleireiros e barbeiros, além do efetivo de 25% dos funcionários, é necessário o trabalho em turnos e a distância de 4 metros entre clientes.

Na academia

O simples exercício físico também passou por diversas adaptações. Na Avenida Primeiro de Março, uma academia conta com avisos desde a entrada até os equipamentos.

A gerente Thaiz Marin, 43 anos, afirma que o espaço tem condições de receber 35 pessoas, levando em conta também a utilização de área anteriormente ocupada pelas aulas de dança.

"Pelo menos 20% dos nossos clientes trancaram a matrícula e não estão vindo. Por isso, ainda não tivemos de remarcar horários", informou.

O professor Douglas Lopes Martins, 29, foi um dos que aproveitou a tarde desta quarta-feira (24) para malhar.

"Voltei logo que foi liberado e estou sempre cuidando, utilizando o álcool nos equipamentos depois de utilizar", disse o professor que está parado devido à pausa nas aulas e garante já estar adaptado as exigências da pandemia como a utilização de máscara durante os exercícios.

Comércio não essencial fechado

O comércio de rua de serviços não essenciais, como lojas de roupas e sapatos, segue fechado. Shoppings podem abrir, mas apenas com 25% dos trabalhadores e para serviços essenciais. As indústrias podem atuar com 75% da capacidade. Restaurantes, padarias e lanchonetes seguem sem poder operar na modalidade presencial, ofertando serviços apenas por meio de tele-entrega, pegue e pague ou drive-thru.

 

Receio, poucos cortes e menos barbeadas

Menos clientes recorrem aos serviços nas barbearias Foto: Inézio Machado/GES

Em barbearia localizada na Rua Vicente da Fontoura, quatro barbeiros alternam as disponibilidades dos horários. Ao mesmo tempo e também devido à baixa no movimento, o horário de atendimento acabou sendo enxugado em três horas.

"Nosso movimento baixou entre 50% e 60%. Hoje (quarta-feira, dia 24), por exemplo, atendi somente uma pessoa", lamentou o barbeiro Felipe Esper, 29 anos.

Cadeiras intervaladas para seguir os protocolos, salas separadas, além dos recipientes de álcool gel e exigência de máscaras já integram o novo cotidiano.

"Temos clientes que não aparecem há três, quatro meses. A gente manda mensagem, conversa, explica que estamos tomando todos os cuidados, mas alguns preferem não sair de casa", conta o barbeiro, que mostrou as lacunas em branco na agenda por consequência da pandemia.

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