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O homem, de 30 anos, foi apontado pela investigação como um dos mandantes do duplo homicídio. Conforme o delegado Márcio Niederauer da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa, na época do crime, esse homem estava preso na cadeia pública de Porto Alegre, “de onde ordenou a execução das vítimas. Poucos dias após o crime, o preso recebeu tornozeleira eletrônica e no dia 19 de junho foragiu, desfazendo-se da tornozeleira”, explica.
Sem dar mais detalhes, Niederauer aponta que as vítimas possuíam vinculação com o tráfico de drogas e as mortes teriam como motivação um desacordo relacionado a comercialização e entrega dos entorpecentes. O preso possui antecedentes pelos crimes de homicídio, latrocínio, tráfico e associação para o tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo.
Os outros quatro presos ao longo da investigação, nomeada de Operação Litore, tiveram suas prisões temporárias convertidas em prisões preventivas. Entre eles estão os executores das vítimas, além do responsável por organizar o crime e repassar as ordens da execução.
As duas primeira prisões aconteceram no dia 19 de junho, em uma grande operação, quando foram apreendidos dois carros possivelmente utilizados no crime, além de drogas e dinheiro. Os investigados tiveram participação ativa no crime, tendo levado as vítimas até o local e efetuado os disparos. As demais prisões aconteceram no dia 22 de junho e 3 de julho.
O inquérito policial segue em andamento e deve ser encerrado nos próximos dias. A prisão de hoje teve apoio das inteligências da Polícia Rodoviária Federal gaúcha e das polícias Civil e Rodoviária de Santa Catarina.
O crime aconteceu entre a noite de 1º de maio e a madrugada do dia 2, na Prainha, em Novo Hamburgo. Os corpos foram localizados por volta das 7h30, às margens da Estrada da Integração Leopoldo Petry, junto a um Volkswagen Gol, com placas de Cachoeirinha e em nome de uma revenda de veículos. Ambos fora mortos a tiros, no local.
