Criadora do Instituto de Belas Artes completa 100 anos de vida nesta segunda-feira
Trajetória de Emília Margret Sauer também inclui a formação de alunos por conta de sua longa carreira como professora de piano
O 25 de julho é uma data especial para a Cidadã de Novo Hamburgo de 2020. Emília Margret Sauer, cuja trajetória inclui a formação de alunos por conta de sua longa carreira como professora de piano e a liderança como fundadora e administradora do Instituto de Belas Artes (IBA), completa hoje 100 anos de vida.
Seu centenário, no dia dos 198 anos da imigração alemã no Brasil, será comemorado com uma festa fechada por conta da pandemia, reunindo amigos próximos, familiares e funcionários do residencial para idosos hamburguense Sinfonia Vale do Sinos, onde ela vive há anos.
Última noite do Festival de Música de Ivoti se encerra com apresentação da Orquestra Musivoti
Carruagem fabricada em 1938 é atração no desfile da 33ª Kolonistenfest
Feminicídio de hamburguense em salão de beleza causa comoção e revolta em Igrejinha
O curador da Fundação Scheffel, Ângelo Reinheimer, salienta que ela é muito importante no contexto da arte e cultura em Novo Hamburgo. "Ela e a irmã (Elizabetha) que criam o Instituto de Belas Artes e foram importantes não só para isso, mas para que mulheres na época tivessem uma profissão. Muitas daquelas moças saíram de lá como professoras de arte, de piano, decoração."
*Colaborou: Matheus Chaparini
Uma inspiração
Ao se referir à Emília, o gestor do Sinfonia Vale do Sinos, Márcio Mattos, fala que é uma inspiração. "Ela contribuiu muito para o desenvolvimento da arte e da cultura do Município e sua sensibilidade reflete essa sua veia artística. É um prazer termos ela de hóspede do Residencial Sinfonia, uma pessoa delicada e querida por todos. Não poderíamos deixar passar em branco seu aniversário de 100 anos", arremata.
A colaboração da dona Emília à arte
Professor do curso de Artes Visuais da Universidade Feevale, René de Moraes Ruduit conta que dona Emília e suas mãe e irmã formaram um capítulo importante na construção da história cultural da região. "Hoje se fala em empoderamento feminino e elas, três mulheres na década de 50, começaram a desenvolver fortemente a cultura, agregando outras artes, ao que veio a se tornar o Instituto de Belas Artes."