Em assembleia geral, professores da rede municipal votam pelo retorno das aulas a partir desta sexta-feira

Em uma assembleia geral realizada na tarde desta quinta-feira (1°), professores da rede municipal de ensino de Novo Hamburgo decidiram que a categoria vai permanecer em estado de greve em protesto contra o pacote de cinco projetos de lei relacionados à previdência e a assistência médica do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores Municipais de Novo Hamburgo (Ipasem). As aulas nas escolas municipais, contudo, devem ser retomadas nesta sexta (2).

"A greve não terminou, apenas decidimos retomar as atividades, as ações pontuais de mobilização contra esse ‘pacote da maldade'", afirmou a presidente do Sindicato dos Professores de Novo Hamburgo (SindProfNH), Luciana Martins.

Os projetos de lei, de autoria do Executivo, tramitam na Câmara de Vereadores e a votação deles está marcada para o dia 12 de dezembro.

O movimento começou no início desta manhã, com protesto em frente ao Centro Administrativo Leopoldo Petry, e seguiu durante a tarde, quando a sede do Ipasem foi abraçada simbolicamente.

"Não vamos abrir mão de termos um regime de previdência próprio. Queremos uma educação melhor e a valorização dos profissionais. A carreira de docente não é atrativa à juventude, os professores trabalham muito e não tem uma jornada respeitada para poderem viver com razoável dignidade", completou a educadora.

Ainda conforme a presidente do SindProfNH, na manhã desta sexta, às 10 horas, representantes da categoria irão protocolar na Câmara de Vereadores uma contraposta ao projeto enviado pelo Executivo. “Também iremos entregar uma cópia ao o secretário da Fazenda Betinho dos Reis”.