Sesi estuda construção de nova escola de ensino médio em tempo integral em Novo Hamburgo
Além disso, espaço terá atividades para contraturno escolar e Educação de Jovens e Adultos (EJA); obras devem começar em 2024
Novo Hamburgo foi uma das seis cidades do Rio Grande do Sul que terá nova escola em tempo integral, iniciativa que faz parte do Programa 'A Indústria Pela Educação'. O complexo educacional do Sesi/RS – Serviço Social da Indústria do Rio Grande do Sul comportará uma escola de ensino médio em tempo integral, atividades para contraturno escolar e Educação de Jovens e Adultos (EJA) em 4,3 mil metros quadrados de construção, incluindo outras estruturas educativas projetadas para atender 360 alunos. No entanto, o local ainda não está definido. De acordo com o superintendente do Sesi/RS, Juliano Colombo, o momento é de estudos de viabilidade."Temos uma previsão de definir o local e concluir as negociações no primeiro semestre de 2023. Estamos estudando locais e alguns imóveis que atendam aos requisitos para a implantação do complexo educacional e que seja na região central de Novo Hamburgo para facilitar o deslocamento dos estudantes", salienta o superintendente do Sesi. A previsão é de que a instituição comece a operar em 2026, mas para isso, até 2024 as obras devem iniciar.
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Ampliação dos espaços de contraturno
O programa também prevê a reformulação e a ampliação do contraturno escolar. A iniciativa atende a crianças de 6 a 14 anos no turno inverso à escola. Com a ampliação, que acontece no início do próximo ano letivo, serão abertas mil novas vagas, beneficiando um total de 5 mil alunos. Ao todo, 14 cidades gaúchas contarão com a ampliação da estrutura. Na região metropolitana serão os municípios de Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo, Campo bom e Sapiranga.
“São estruturas do Sesi que já funcionavam nessas cidades, mas estão sendo remodeladas com uma nova proposta pedagógica, integrando a tecnologia e a pesquisa científica. Em Novo Hamburgo, o contraturno será inaugurado em 2026, junto com a escola”, explica Colombo.
Avanços tecnológicos
O superintendente do Sesi conta que um levantamento do Fórum Econômico Mundial aponta que 65% das crianças que hoje estudam no Ensino Fundamental irão exercer profissões que ainda não existem. Então, diante de todos os desafios impulsionados pelo avanço tecnológico, a visão educacional do Sesi é de que não basta dar um diploma, é necessário aprender ao longo da vida – seja no ensino médio, na EJA, nas atividades de contraturno ou na formação de professores. “Buscamos formar pessoas criativas, com senso crítico, que saibam trabalhar colaborativamente e que possam contribuir com ideias e ações para as transformações que o mundo precisa”, destaca Colombo.
Por isso, o Sesi investiu em uma metodologia em que os estudantes são incentivados a construir soluções para problemas que identificam em casa, na escola, na comunidade. “A tecnologia e a pesquisa científica são as ferramentas para promover a aprendizagem e preparar essas pessoas para fazerem a transformação que a indústria e a sociedade como um todo demandam”, diz Colombo.
Na região, o Sesi/RS conta atualmente com escolas de ensino médio em Sapucaia do Sul e São Leopoldo.