Idosa de 102 anos é a primeira a receber a vacina bivalente em Novo Hamburgo
Vacinação no Município começou esta quarta-feira (15) pelo Lar São Vicente de Paula. Outras pessoas também podem receber o imunizante; confira
Felicidade foi a palavra unânime para definir a manhã desta quarta-feira (15) no Lar São Vicente de Paula, em Novo Hamburgo. E o motivo para tamanha alegria não poderia ser menos especial, já que idosos e funcionários do local foram os primeiros no Município a serem imunizados com a dose da vacina bivalente contra a Covid-19.
A vacinação começou pelo local seguindo o calendário determinado pelo Ministério da Saúde, em que residentes e trabalhadores de Instituições de Longa Permanência (ILP) a partir de 12 anos de idade sejam os primeiros vacinados para prevenir a transmissão da doença.
Antes mesmo das 9 horas, todos os 41 idosos aptos para receber o imunizante já estavam prontos e à espera da equipe da Vigilância em Saúde. A primeira moradora de Novo Hamburgo a ser vacinada foi Anitta Kray Jungbuth, de 102 anos, e que passou pela pandemia sem se quer contrair o vírus.
A centenária é exemplo, não só pela longevidade, mas por ter completado todo o esquema vacinal com as duas doses monovalentes, duas doses de reforço e, desta vez, com a vacina bivalente. Foi pelo feito que a administração do Lar São Vicente de Paula preparou um certificado para ela, como forma de homenageá-la.
A Vigilância em Saúde do Município recebeu na última segunda-feira (13) um lote com 1.320 doses da vacina bivalente. No lar, além dos 41 idosos que receberam a vacina bivalente, outros 36 colaboradores do espaço também foram vacinados.
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De acordo com o futuro presidente do lar, que assume o posto no dia 1º de março, Leoncio Fonseca, “não perdemos nenhum dos avós durante a pandemia devido a vacina. Realmente as vacinas têm salvado muitas vidas e ficamos muito contentes”.
Próximas aplicações e exigências
Além de funcionários e moradores de ILP, pessoas com 70 anos ou mais, moradores de abrigos, imunocomprometidos, comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas também receberão a vacina, de acordo com o recebimento de novas doses.
Para receber a dose bivalente, é obrigatório que a pessoa tenha, pelo menos, o esquema vacinal monovalente de duas doses: D1 e D2, independente da fabricante. Também será necessário respeitar o intervalo de quatro meses entre a última vacina contra a Covid-19 recebida.
A dose bivalente é fabricada pela Pfizer e inclui em sua composição RNAm que codifica a proteína spike da cepa original (ancestral) de SARSCoV-2 e da B.1.1.529 (Ômicron) e variantes BA.4 e BA.5 (BA.4/BA.5