ESTUPRO DE VULNERÁVEL: Pai é preso por violentar filha de três anos em Novo Hamburgo

Um homem de 36 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (14) no bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, por estupro de vulnerável. De acordo com a Polícia Civil, ele violentou sexualmente a filha de três anos na casa da família.

Segundo o delegado Lucas Moura de Britto, titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) do Município, o crime aconteceu em 25 de maio. Naquele dia, a mãe deixou os dois filhos, de cinco e nove anos, e a menina, de três, com pai para ir cuidar de outra filha de 11 anos no hospital.

Quando a mãe voltou para casa, a caçula reclamou de dores abdominais. Preocupada, a mulher levou a menina na unidade de saúde, onde, após análise médica, foi constatado que a criança foi violentada sexualmente.

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Conforme a Deam, a vítima foi submetida à perícia, que confirmou o estupro. Com isso, o delegado pediu ao Poder Judiciário a prisão preventiva do genitor. Ele possui antecedentes por crimes de dano, ameaça, lesão corporal e roubo, segundo a Polícia. 

Britto afirma que não há indícios de que os outros filhos do preso tenham sido vítimas de violência sexual. Os nomes do envolvidos não são divulgados em preservação à integridade da vítima, como determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Operação de combate à violência doméstica e sexual 

A prisão do pai da criança faz parte da Operação Protectio Fase 2, que também cumpriu medidas cautelares em Esteio e Porto Alegre. Segundo Britto, nessas duas cidades haviam dois alvos, que não tinham relação ao crime em Novo Hamburgo. "Eram relacionados à violência doméstica e familiar contra a mulher", explica.  

Ninguém foi nas outras ações. "Vamos aprofundar as investigações e representar mais medidas cautelares", enfatiza o delegado. 

A operação contou com auxílio da Brigada Militar e da Guarda Municipal de Novo Hamburgo. 

Canais de denúncias 

Denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes ou de violência familiar e doméstica contra mulheres podem ser feitas, inclusive de forma anônima, pelo Disque 100. Também é possível relatar casos para a Brigada Militar, pelo 190, ou acionar o Conselho Tutelar da sua cidade. A Polícia Civil do RS dispõe também dos fones (51) 2131.5700 (para Porto Alegre), 0800 642.6400 e (51) 9.8418.7814 (WhatsApp e Telegram).