"Faria de novo": Morador de Novo Hamburgo fala sobre experiência em submarino

Entrar em um submarino, visitar navio naufragado e ver o mar através de uma janela redonda. Parece familiar? Assim como os tripulantes do Titan, o submersível do Titanic, os moradores de Novo Hamburgo, o empresário André Pedroso, e a esposa, a dentista Katia Blume, decidiram viajar pelo fundo do oceano para ver embarcação naufragada.

Amante de aventuras, Pedroso conta que sempre teve vontade de estar dentro de um submarino e não perdeu a oportunidade em março deste ano, quando visitou Aruba. A ilha caribenha é um dos locais que a Atlantis oferece um passeio por navios naufragados, feito por Pedroso e Katia, e pelo Recife de Barcadera. A empresa anuncia que a embarcação tem uma capacidade de profundidade de mais de 140 pés, o que equivale a 42,6 metros.

Para realizar o passeio, os tripulantes precisam ir até a embarcação de lancha. O empresário explica ainda que os turistas assinam um termo que deixa claro o risco de acidentes embaixo d'água. Ele salienta que sabia que qualquer erro poderia ser fatal, citando o caso do submarino Titan, que desapareceu no domingo (18), durante uma expedição ao Titanic. Na quinta (22), a Guarda Costeira dos Estados Unidos constatou a morte dos cinco que estavam a bordo, após entender que os destroços encontrados eram do submersível. O motivo da implosão ainda não foi descoberto.

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Experiência de casal teve momentos de tensão

"Eu adoro aventuras, para mim, foi bem tranquilo", expõe o empresário. Ele explica que, assim que entram na embarcação, o tripulante pode se sentir desconfortável pelo pouco espaço. "Você se sente meio apertado, as pessoas ficam de costas umas pras outras, olhando pela janela redonda."

Com o objetivo de alcançar a maior profundidade do dia, o submarino bateu chão. "Quando bateu, tremeu muito e ficou um pouco parado no chão. Deu pra ver que o pessoal ficou com bastante medo", relembra Pedroso. "É uma sensação diferente."

Como tinha bastante sol no dia, os moradores de Novo Hamburgo enfrentaram pontos de escuridão apenas onde havia alga no mar. Na maior parte do passeio, conseguiram ver os navios naufragados. "Eu adorei o passeio, faria de novo, com certeza. Já minha esposa, não faria mais", relata.

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