Corpo necrosado: Hospital se manifesta sobre caso de idoso que teve membros amputados após buscar atendimento para tratar ferida
Danilo Greff, de 66 anos, está internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo desde o dia 5 de junho
A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo (FSNH) falou, em nota, sobre a situação do paciente Danilo Greff, de 66 anos, internado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo desde o dia 5 de junho. De acordo com familiares, o idoso buscou atendimento na casa de saúde para tratar de uma ferida na perna, mas teve o grande parte do corpo necrosada e precisou passar por amputações de membros.
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Em posicionamento, a Fundação afirmou que Danilo teve uma reação alérgica ao medicamento que recebeu. No entanto, ressaltou que alergias ou intolerâncias a medicamentos pode acontecer com qualquer pessoa, em qualquer época da vida. "É uma doença extremamente grave e de difícil tratamento", diz a nota.
A casa de saúde afirmou também que, no momento, o paciente está sendo medicado e acompanhado por uma equipe de médicos vascular, clínico e infectologista.
Leia o posicionamento da instituição na íntegra:
"O paciente Danilo Greff chegou ao hospital no dia 5 de junho para tratar de um ferimento na perna e recebeu todo o atendimento necessário para isso. No entanto, apresentou uma farmacodermia, ou seja, uma reação alérgica ao medicamento. Cabe ressaltar que a alergia aos medicamentos e intolerância medicamentosa podem ocorrer em qualquer pessoa, alérgica ou não, em qualquer momento da vida. É uma doença extremamente grave e de difícil tratamento. O paciente está sendo medicado e acompanhado por uma equipe multidisciplinar que envolve médicos vascular, clínico e infectologista. A resposta ao tratamento depende de cada indivíduo."
Situação de Danilo
Morador do bairro Santo Afonso, em pouco menos de um mês de internação, Danilo já teve ao menos oito dedos dos pés amputados. Sidinei conta que, além das pernas, as feridas já atingiram as mãos e inclusive o rosto do idoso.
Com o intuito de investigar o caso, a família fez uma denúncia na ouvidoria do HMNH e abriu uma queixa criminal no Ministério Público (MP) de Novo Hamburgo.