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Live da prefeita: Saiba o que Fatima Daudt disse sobre a casa das bombas e a previsão de chuva

Transmissão durou um pouco mais de 40 minutos. Gestora municipal também utilizou o tempo para justificar os problemas vividos com o último ciclone que atingiu a cidade; veja vídeo

Publicado em: 04.07.2023 às 21:59 Última atualização: 04.07.2023 às 22:04

O risco de chuvas intensas no Estado na próxima sexta-feira (7) tem deixado em alerta moradores de Novo Hamburgo, devido aos alagamentos registrados em junho durante a passagem do ciclone extratropical em meados de junho.


Prefeita usou as redes sociais para falar sobre os preparativos para enfrentar as chuvas previstas para sexta-feira | Jornal NH
Prefeita usou as redes sociais para falar sobre os preparativos para enfrentar as chuvas previstas para sexta-feira Foto: Reprodução Facebook

Na noite desta terça-feira (4) a prefeita Fatima Daudt (MDB) usou suas páginas no Facebook e Instagram para tentar tranquilizar a população. “Tenho que neste momento acalmar a todos porque até agora não mostra um evento climático como o que passamos no dia 16”, afirmou.


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Cobrada pelo funcionamento da casa de bombas do bairro Santo Afonso, Fatima garantiu que a empresa contratada para a manutenção das bombas está atuando para concluir o serviço nesta semana. “A empresa está trabalhando dia e noite para que a gente tenha bombas funcionando para esta sexta-feira.”

Mesmo assim, Fatima não soube precisar quantas das nove bombas disponíveis para auxiliar no escoamento de água estarão funcionando na sexta-feira.

A prefeita falou durante pouco mais de 40 minutos, e utilizou o tempo também para justificar os problemas vividos com o último ciclone que atingiu a cidade. As chuvas trazidas pelo fenômeno deixaram 454 desabrigados, 2,5 mil desalojados e atingiram 10 mil moradores de Novo Hamburgo.

 

Problema antigo

De acordo com a prefeita, as bombas funcionaram em seu limite máximo durante a passagem do ciclone extratropical na cidade. Entretanto, segundo Fatima, o volume de chuvas foi muito superior ao normal. “Não tem casa de bombas, não tem o que consiga resolver quando a chuva é muito intensa”, garantiu.

Fatima ainda apontou outros fatores como responsáveis pelas cheias “Tivemos situações que não tinham acontecido ainda juntas na nossa cidade: rio estava alto quando começou a chuva, depois veio muita chuva e por último descem as águas da cabeceira do rio”, explicou.

Mudanças necessárias

A prefeita ainda apontou outros fatores que, de acordo com a avaliação do governo municipal, contribuíram para as enchentes, especialmente no bairro Santo Afonso. O primeiro deles é a idade das bombas, que foram inauguradas na década de 1970.

Outro fator de acordo com ela foi a permissão, na mesma época, para construções em locais terrenos mais baixos do bairro Santo Afonso.

Fatima ainda apontou a construção de uma área residencial na outra margem do Rio do Sinos, em São Leopoldo. “Novo Hamburgo manteve sua bacia de contenção e a casa de bombas, e São Leopoldo não”, afirmou a prefeita de Novo Hamburgo.

De acordo com Fatima, toda a estrutura pensada para impedir enchentes precisará ser revista. “Precisamos redimensionar a casa de bombas, e São Leopoldo terá que fazer isso, mas isso está com o Ministério Público”, afirmou ela ao lembrar que o governo de Novo Hamburgo está cobrando o governo da cidade vizinha.

Alertas

Mesmo sem a previsão de maiores problemas para sexta-feira, Fatima garantiu que as equipes da Prefeitura estarão nas ruas atendendo a população. “A Defesa Civil está preocupada porque não teve como ter certeza do que iria acontecer na vez passada, e não temos como ter dessa vez”, afirmou ela garantindo que nas redes sociais do governo serão atualizadas as previsões do tempo.

Fatima ainda fez um pedido para que a população fique atenda às informações oficiais e de órgãos de imprensa, e evite se informar por aplicativos de mensagens como o WhatsApp.

“Quando estamos chegando a um período pré-eleição, a situação acaba virando brigas políticas. Tenham cuidado com isso, com as informações que chegam principalmente por Whatsapp”, afirmou ela lembrando que vídeos de um suposto alagamento do hospital circularam via aplicativo em junho.

Eduardo Amaral

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Eduardo Amaral

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