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Notícias | País Cautela após acidentes

Boeing recomenda a 16 clientes verificar possível problema elétrico no 737 MAX

MAX 737 teve 20 meses de proibição após acidentes com quase 400 mortes; No Brasil, a Gol é uma das companhias que opera o modelo

Por Estadão Conteúdo
Publicado em: 09.04.2021 às 11:51 Última atualização: 09.04.2021 às 11:53

No Brasil, a Gol opera aviões 737 MAX Foto: AirlineGeeks | Katie Bailey
A Boeing recomendou nesta sexta-feira (9) a 16 clientes que verifiquem um possível problema elétrico em um grupo específico de aeronaves 737 MAX antes de prosseguir com a operação. A companhia não informou quais clientes podem ser impactados. No Brasil, a Gol é uma das companhias que opera o 737 MAX.

Em nota, a companhia informou que a recomendação consiste em verificar "se existe espaço de aterramento suficiente para um componente do sistema elétrico".

"Estamos trabalhando em estreita colaboração com a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) nesta questão de produção", disse a Boeing em nota. "Também estamos informando especificamente aos nossos clientes impactados e forneceremos orientações sobre quais as medidas corretivas adequadas."


Punição de 20 meses após acidentes fatais

A operação do 737 MAX foi suspenso em março de 2019 após a queda do voo 302 da Ethiopian Airlines, perto de Addis Abeba, que matou todos os 157 a bordo. Em outubro de 2018, um Lion Air 737 MAX caiu na Indonésia, matando todos as 189 pessoas no avião.

Poucos dias após a segunda queda, todas as 387 aeronaves em operação em 59 países, incluindo o Brasil, ficaram proibidas de voar na mais longa paralisação da história da aviação, só encerrada em 18 de novembro do ano passado. A punição ao Max durou 20 meses.


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