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Notícias | Região Em Gravataí

'Foi aberta só uma', diz delegado ao assumir caso em que corpo de mulher foi tirado de sepultura

Gustavo Bermudes salienta que todos os dados ainda são muito prematuros para se apontar um suspeito; recentemente ele comandou a investigação da morte de uma haitiana

Publicado em: 12.11.2019 às 18:50 Última atualização: 13.11.2019 às 11:06

Gustavo Bermudes [D] está encarregado da investigação Foto: EDUARDO TORRES/DIVULGAÇÃO
Um dos casos mais estarrecedores da recente crônica policial de Gravataí agora tem novo nome à frente. O delegado Gustavo Bermudes acaba de assumir a investigação. Na verdade, Bermudes assumiu uma delegacia inteira. "O delegado Marcio Zachello entrou com um pedido de aposentadoria e a 1ª Delegacia de Polícia ficou sob a responsabilidade do delegado Gustavo Bermudes", informou o diretor da 1ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), Rodrigo Bozzetto.

Bermudes, para quem não lembra, é responsável pela 2ª Delegacia de Polícia (DP) e fechou a poucos meses o caso da haitiana Germanie Paul, 29 anos, brutalmente assassinada na noite de 10 de agosto em um quarto de motel. Chegou a hora de colaborar decisivamente na apuração de uma investigação para o qual foi exigida atenção total da chefia. "A equipe que está à frente do caso na 1ª DP já me colocou a par do caso", aponta. "Hoje [ontem] começaram os interrogatórios em torno dos parentes da vítima, porém nada muito revelador até agora."

Bermudes só lamenta que não exista qualquer imagem de câmera que possa auxiliar na investigação. Isso porque os investigadores acreditam que seja quem for o responsável pelo crime, estava muito certo sobre que sepultura abrir entre o "mar de cruzes" que existe no Municipal do Rincão da Madalena. "Ele ou eles não abriram várias sepulturas até chegar a vítima", frisa. "Pelo contrário, foi aberta só uma, justamente aquela onde houve o enterro no domingo."

A Polícia Civil vai ouvir também cada um dos funcionários da MecaniCapina Limpeza Urbana, empresa responsável pela administração do lugar. "Algum deles pode ter visto algum suspeito, mas não há certeza de nada por enquanto", continua. "Acredito que até mesmo os laudos periciais possam apontar algum detalhe importante, no entanto é tudo muito prematuro. A investigação precisa evoluir mais antes de ser possível falar em algum suspeito que andou rondando o cemitério no último final de semana."

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