Com a compra anunciada nesta domingo (16) de 30 lojas do atacadista Makro por R$ 1,95 bilhão pelo grupo francês Carrefour, a unidade de São Leopoldo pode passar a operar com a bandeira Atacadão em até 12 meses após o fechamento da transação. Além da loja localizada na Avenida Arnaldo Pereira da Silva, no bairro Santos Dumont, o Makro conta com unidades em Porto Alegre e Caxias do Sul. A compra também envolve o Rio de Janeiro, Paraná, Goiás, Bahia, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso, Alagoas, Santa Catarina, Pará, Amazonas, Piauí, Sergipe, Paraíba e Tocantins, além do Distrito Federal. O comunicado informa que a operação envolveu a aquisição de 14 postos de combustíveis dentro das unidades. Das 30 unidades compradas, 22 são próprias e oito alugadas.
Segundo o Carrefour, as unidades adquiridas têm grande complementaridade geográfica com as 187 lojas existentes do Atacadão, que continuarão a crescer também organicamente - em 2019, 20 novas lojas do Atacadão foram abertas. Na região, o Atacadão tem lojas em Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul e Gravataí.
"Essa transação é o movimento mais importante do Grupo Carrefour no Brasil desde a aquisição do Atacadão em 2007. Isso evidencia nosso comprometimento com a expansão de nossos formatos de crescimento e está em linha com o Plano de Transformação do Carrefour 2022", afirmou o Presidente do Conselho de Administração e CEO do Grupo Carrefour, Alexandre Bompard, no comunicado enviado ao mercado. O executivo destacou que o Brasil, hoje, é o segundo maior mercado do Grupo depois da França, sede da companhia.
De acordo com o CEO do Grupo Carrefour Brasil, Noël Prioux, "esta transação é um acelerador de crescimento para o Carrefour no Brasil. Com essa aquisição o Atacadão vai fortalecer sua presença geográfica e consolidar ainda mais sua presença nacional. Essa aquisição, juntamente com nosso ritmo de crescimento orgânico, com 20 lojas Atacadão abertas em 2019, vai representar uma aceleração equivalente a um ano e meio de expansão, marcando um importante passo para o Grupo Carrefour Brasil".
A conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, especialmente, o acordo dos proprietários das lojas alugadas e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).