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Notícias | Região Pandemia

Associações de municípios têm opiniões divergentes sobre anúncio da bandeira vermelha

Mudança nos protocolos também foi anunciada pelo governador Eduardo Leite nesta segunda-feira (22)

Por Bruna Mattana
Publicado em: 22.06.2020 às 20:14 Última atualização: 23.06.2020 às 07:59

As associações de municípios da região receberam de maneira diferente o anúncio da mudança de bandeira laranja para vermelha, realizado na tarde desta segunda-feira (22), pelo governador Eduardo Leite. O presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (Amvarc) e prefeito de Harmonia, Carlos Alberto Fink, se disse satisfeito com a mudança nos protocolos. "Pedimos ao governador que a região fosse analisada em microrregiões, pois são 20 municípios e todos foram para o mesmo pacote na semana passada, quando a Serra entrou em bandeira vermelha e muitos municípios do Caí também. Agora, temos vários municípios que estão na região de Canoas e poderão operar em bandeira laranja, com menos restrições.”

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Já a presidente da Associação dos Municípios do Vale do Rio dos Sinos (Amvars) e prefeita de Dois Irmãos, Tânia Terezinha da Silva, recebeu a notícia da permanência na bandeira vermelha com tristeza. "Esperávamos ter os nossos pleitos atendidos. Vamos ver os números e onde nós podemos melhorar, aumentando a fiscalização dos estabelecimentos, cumprindo as determinações, mas não descarto que alguns municípios entrem com mandato de segurança. Esperamos que o Governo amplie o atendimento na rede de UTI da nossa região, pois a nossa parte estamos fazendo."

O presidente da Associação dos Municípios do Litoral Norte (Amlinorte) e prefeito de Imbé, Pierre Emerim da Rosa, diz que a associação apresentou um contraponto à metodologia adotada pelo Estado para definição das restrições e elogiou a mudança nos protocolos. “Foi uma boa vitória ter alguns municípios que poderão seguir a bandeia laranja. Quem ficou na bandeira vermelha seguirá as determinações do Estado. Vamos trabalhar em conjunto para aumentar o número de leitos de UTI leitos na região e essa tem sido minha grande luta.”

Ele destaca ainda que o Estado investe pouco no litoral norte no que diz respeito a leitos em relação a outras regiões. “O Estado diz que temos 400 mil habitantes, mas o último censo é de 2010. Nós temos mais de 600 mil pessoas residindo no litoral. Além disso, muitas pessoas estão cumprindo a quarentena no litoral norte. Estamos com praias lotadas”, pondera.

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