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Notícias | Região Saiba como ajudar

Após perder casa em incêndio, jardineiro pede ajuda para recomeçar a vida em Igrejinha

Josué Lemos precisará de R$ 10 mil para dar como entrada em um novo terreno, já que o antigo foi considerado inapropriado para habitação pela Defesa Civil

Por Jauri Belmonte
Publicado em: 12.08.2020 às 12:15 Última atualização: 12.08.2020 às 19:58

Casa foi completamente destruída pelo fogo. Além disso, Defesa Civil de Igrejinha vetou o retorno da família para o local por considerar terreno inapropriado Foto: Divulgação

"Tudo o que conquistei em quatro anos, por meio de trabalho e esforço, perdi em poucos minutos. É um baque muito grande, mas é preciso levantar a cabeça". Assim Josué Lemos, 30 anos, descreve o drama que vive. No dia 23 de julho, a casa dele foi totalmente destruída pelo fogo em Igrejinha, no Vale do Paranhana. Além da moradia, móveis e roupas, ele, que é jardineiro, perdeu todo o maquinário utilizado para trabalhar, como motosserra, roçadeira, assoprador e recolhedor a gasolina.

Se não bastasse a situação adversa, na semana passada ele recebeu uma notícia nada boa da Defesa Civil: o terreno onde ele morava é impróprio para habitação e, assim, terá que buscar um novo local para recomeçar. "Já temos a vakinha virtual que, graças a muita gente, conseguimos um valor, mas ainda preciso de um pouco mais para dar entrada em um terreno novo. Preciso juntar R$ 10 mil", disse. 

Graças a ajuda de amigos e pessoas engajadas na sua situação, o maquinário perdido foi recuperado com doações, o que lhe permite trabalhar. "Muita gente me conhece aqui na região e sabem que meu ganha pão depende dessas ferramentas. Graças a Deus tive essa ajuda e oportunidades de trabalho estão aparecendo. Tudo o que ganho, guardo para comprar o terreno e dar uma vida digna a minha família", explicou. Lemos vive com a esposa, de 27 anos, e quatro filhos. 

Momento delicado

Após o incêndio e a mudança na vida de Lemos, ele relata que, hoje, a saída é morar em uma casa alugada por meio de um serviço social da Prefeitura de Igrejinha, que auxilia núcleos familiares de baixa renda. "Estamos morando de aluguel, porém as despesas existem. Pagamos R$ 500 por mês. Querendo ou não, é um valor que deixamos de juntar para investir no nosso terreno", conta Josué, do qual sai a única renda para a família. A esposa, que é doméstica, está impossibilitada de trabalhar, uma vez que precisa ficar com a filha mais nova, de apenas três meses.

Há três meses, ele já havia passado por outra situação delicada: a perda do pai, vítima de uma doença pulmonar. "Eu e ele éramos muito próximos. Então, quando a nossa casa pegou fogo, fiquei bem abalado. Muita coisa passou pela minha cabeça, mas tenho uma família a zelar. Cada pessoa que ajudar com um pouquinho, já ajuda. Hoje eu preciso, amanhã posso ajudar outra pessoa", completou.

Saiba como ajudar

Quem puder contribuir com a Vakinha, pode acessar o link (clique aqui). O contato com a família pode ser feito pelo telefone (51) 9 8042-4165.

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